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sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Ankh
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Uma pintora portuguesa - Vieira da Silva
Neta de José Joaquim da Silva Graça, fundador do Jornal O Século, morou na casa do avô em Lisboa.
Em 1982 estabeleceu-se em Paris onde estudou pintura com Fernande Léger, e trabalhou com Duffrene e Waroquier.
Em Paris conheceu seu futuro marido, o, também pintor, húngaro Árpad Szenes, casando em 1930.
A rapariga do brinco de pérola
Johannes Vermeer mais conhecido por Vermeer de Delft, foi baptizado em 31 de Outubro de 1632, e faleceu a 16 de Janeiro de 1675.
É considerado de entre os pintores Holandeses o segundo depois de Rembrant.
Pintor de género, os seus quadros não têm história, paixão ou evento. Preocupava-se fundamentalmente em representar a luz suave, doce, quase palpável, vagando pelas diversas superfícies da imagem.
Depois de ter sido praticamente esquecido por quase cem anos, Vermeer foi redescoberto em 1866 quando o critico de arte Thore Bürger publicou um ensaio atribuindo-lhe 66 imagens (apenas 35 pinturas lhe são definitivamente atribuidas). Desde então a reputação de Vermeer tem aumentado, e ele é agora reconhecido como um dos maiores pintores da Idade de Ouro Holandesa.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Jackson Pollock
Polêmico, irrequieto, perturbador, diferente, viveu emoções que o levaram da depressão ao êxtase e terminaram por transformá-lo num alcoólico.
Op Art
Victor Vasarely
Victor Vasarely
Victor Vasarely
Victor Vasarely
Bridget Riley
Bridget Riley
Bridget Riley
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Comida e vinho : a arte de saber escolher
Já o poeta, filósofo e epicurista romano Quinto Horácio Flaco dizia que “o vinho a servir deve ser escolhido consoante os convidados e ocasião”.
A prática, bom senso e sensibilidade de cada um, fará toda a diferença. Desde a côdea de pão para limpar a boca durante uma prova de vinhos até à clássica refeição mediterrânica, a relação do vinho com a comida é um jogo de sabores imenso e inesgotável. E impõe-se a pergunta, devemos cozinhar para o vinho que vamos servir ou escolher um vinho em função do prato que cozinhamos? Tudo depende das circunstâncias e a decisão caberá ao anfitrião. A ideia é conseguir que ambos os elementos lucrem com a associação e juntos saibam melhor que separados.
Em traços gerais é o corpo ou álccol do vinho e o seu tipo e número de taninos, assim como o seu nível de acidez ou doçura que vão determinar o sucesso do casamento.
Vinho e comida é, na maioria dos casos, uma relação de concordância, ou seja, quanto mais intensidade tiver o vinho mais sabor deve ter a comida e vice-versa, pratos delicados preferem vinhos leves e perfumados. Se a comida que tem no prato é doce ou adocicada deve optar por vinhos brancos ou tintos pouco ácidos e pouco secos, eventualmente vinhos meio secos ou doces podem constituir a opção correcta.
Um peixe que pede tempero de limão ou vinagre apreciará ser acompanhado por um branco seco e cítrico. Um vinho taninoso mostrar-se-á menos áspero se for servido com pratos gordos de tempero e textura forte e pesada. Para além disto, um vinho banal pode beneficiar com comida bem temperada e um grande vinho brilhará mais se a comida for relativamente neutra. O tema é labiríntico mas não há nada como praticar para se adquirir experiência. Uma regra de ouro: lembre-se sempre que os vinhos mais caros não são obrigatoriamente os que vão casar melhor com o prato que vai cozinhar.
Vinho e comida – combinações clássicas
Chablis – Ostras
Moscatel – Caril
Xerez Fino ou Manzanilla – Presunto
Gewurstraminer – comida chinesa
Tintos jovens estruturados – Cordeiro
Tintos evoluídos - Caça
Sauternes – Roquefort
Porto Vintage – Queijo amanteigado
Ordem de serviço
A ordem pela qual são servidos os vinhos pode alterar consideravelmente o seu carácter individual. Há uma regra clássica que aconselha os vinhos secos antes dos doces, os jovens antes dos velhos e o bom antes do muito bom.
Mas se a primeira premissa se pode considerar totalmente lógica, posto que um vinho seco a seguir a um doce parecerá ácido e agressivo, as premissas são muito discutíveis. Os vinhos velhos, apesar de mais complexos, não têm o mesmo impacto e potência de prova de um vinho jovem e encorpado, muitos apreciadores preferem começar pelo vinho mais velho e terminar no vinho mais jovem e potente. Mas tudo depende do número de vinhos e comida a acompanhar e dos gostos e sensibilidade dos convivas
Temperatura
O velho conceito de “brancos e roses frescos e o tinto à temperatura ambiente” não funciona. E porquê? Porque é muito vago. A temperatura, é de longe, o factor mais importante no serviço de vinho. É determinante para o seu gosto e aroma. Os componentes voláteis do vinho têm diferentes modos e temperaturas de volatilização. O aroma é incrementado a 18ºC diminuído a 12ºC e neutralizado a menos de 6ºC. Acima dos 20ºC o álcool domina e com ele podem surgir alguns defeitos e fraquezas que estariam escondidos a temperaturas mais baixas ou adequadas.
Os sabores doces aumentam com a temperatura. A temperatura baixa diminui o efeito de calor e ardor do álcool, reforça a acidez e aumenta os gostos salgado e amargo assim como a adstringência ou aspereza de um tinto. No caso de um espumante favorece a bolha fina e o fraco desprendimento do gás. A temperatura correcta do vinho que vai servir é fundamental para a aclamação da sua qualidade.
O vinho deve ser sempre servido em copos com pé alto
Fonte: revista de Vinhos
sábado, 22 de novembro de 2008
Selinho oferecido pela Sol
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Homenagem a Magritte
As suas obras são metáforas que se apresentam como representações realistas, através da justaposição de objectos comuns, e símbolos recorrentes na sua obra, tais como o torso feminino, o chapéu côco, o castelo, a rocha e a janela, entre outros mais, porém de um modo impossível de ser encontrado na vida real.
Armadilhas da comparação e da competição
Os pontos mais comuns de comparação são:
Aparência
Inteligência
Comportamento
Realizações
Os nossos pais e professores mesmo sem ser intencional, continuam a comparar-nos com o irmão, com o primo, «porque não te sais tão bem como o teu irmão» «porque não podes ser como ele». Assim fomos ensinados a compara-nos com os outros, e na maioria das vezes agimos por comparação.
Onde fica a nossa auto-estima?
Todos os especialistas são unânimes em afirmar que, a comparação é a morte da verdadeira auto-estima
Outra grande armadilha que enfrentamos é a da competição, embora diferente mas não menos prejudicial.
Mal entramos na escola começamos a competir.
Competimos por notas, por sobressair nos desportos, por popularidade, por participar nos grupos que «estão na moda». Infelizmente, os resultados destas lutas e competições precoces deixam cicatrizes duradoiras em muitos de nós. Ainda assim continuamos a competir. Mais tarde, apenas se mudam os símbolos do status. Ainda ficamos deslumbrados com a visão e os sons do esplendor. Dentro de nós o monstro da inveja queixa-se «se eu soubesse dizer coisas tão inteligentes… se eu tivesse uma casa assim…se eu ganhasse tanto dinheiro…» Mas nem chegamos perto dos «ses» e, afinal, no jogo da competição, todos perdem.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
O BEIJO
Gustav Klimt
Auguste Rodin
René Magritte
Constantin Brancusi
Roy Lichtenstein
Picasso
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
PORQUE NOS ENSINARAM A SOFRER?
Passámos parte da nossa infância a preocupar-nos «em vão». Facilmente nos angustiávamos pelo que sucedia à nossa volta: sofríamos se um amigo se zangava connosco, se lutávamos com os nossos irmãos; se os nossos pais nos olhavam aborrecidos, se nos repreendiam…
Curiosamente, também os nossos pais e adultos que nos rodeavam se preocupavam com uma facilidade incrível. Os motivos pareciam não importar, tudo constituía uma boa desculpa para sofrer, e passaram grande parte desses anos em «alerta» constante. Passavam mal se adoecíamos; continuavam a sofrer quando julgavam que éramos muito travessos, ou, pelo contrário, demasiado formais; se passávamos o dia a pedir coisas, ou se não nos atrevíamos a pedir nada… O caso era «não viver».
Curiosamente, com estes ensinamentos, quando éramos crianças aprendemos a estar «atentos» perante qualquer situação que pudesse ser motivo de desgosto, pena ou zanga, tanto para nós, como para os que nos rodeavam.
A educação, ontem e hoje, parece estar ao «contrário». Em vez de sensibilizar as crianças para o positivo, para o que fazem bem, para o que lhes pode dar segurança e confiança em si próprias, sensibiliza-as para o que as pode perturbar, inquietar, produzir desassossego, insegurança e desconfiança.
Em que falhou a educação que recebemos?
Do ponto de vista psicopedagógico falhou em princípios absolutamente essenciais.
Quando nos ensinaram a reparar de forma quase exclusiva no negativo que há à nossa volta, aprendemos, quase sem nos dar conta, a estar sempre «em guarda», para corrigir à mais pequena oportunidade o que supostamente fez «algo mal»
Se tivéssemos de apontar as falhas da educação que recebemos, não poderíamos deixar de enumerar alguns dos grandes equívocos em que se sustentaram, entre os quais cabe citar os seguintes:
Reparar no negativo, em vez do positivo
Sancionar, em vez de reforçar.
Impor, em vez de dialogar.
Usar o dever e o medo, em vez da motivação
Potenciar:
O seguidismo em vez da razão.
A imobilidade em vez da criatividade.
A dureza em vez do afecto
A insensibilidade, em vez da sensibilidade.
A tristeza em vez da alegria.
A derrota e o pessimismo, em vez da esperança.
A desconfiança e a ruindade, em vez da confiança e da transparência.
A insegurança, em vez da segurança.
A humilhação, em vez da auto-estima.
O egoísmo, em vez da generosidade.
Mas o pior é que estas falhas não só se continuam a cometer na educação das crianças, adolescentes, jovens e adultos de hoje, como se incrementaram nas pessoas supostamente «privilegiadas» que desfrutam, no seio da sociedade de consumo que nos domina, quando não nos afoga, das chamadas «culturas avançadas» dos países desenvolvidos.
O consumismo impera sobre o consumo sustentado
A intransigência sobre a flexibilidade.
O dogmatismo sobre o respeito e a inteligência.
As «mentes fechadas» sobre as «mentes abertas»
A reacção e o stress sobre a acção e a saúde.
Há que fomentar o equilíbrio, a maturidade, o autocontrolo e desterrar a tirania, a manipulação, a falta de solidariedade, o narcisismo, o desequilíbrio e a insatisfação permanente. Porque devemos saber desfrutar da nossa vida, dessa procura sã e transparente da felicidade.
Fonte: ”A inutilidade do sofrimento” de María Jesús Álava Reyes
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Cinema ajuda-nos a ver doenças de forma diferente
Uma Mente Brilhante
Três filmes que vão fazer pensar em certas doenças de outra forma
Há filmes que, para além de puro entretenimento e espectáculo de efeitos especiais, são bons veículos de informação, especialmente quando sabemos pouco sobre o assunto que tratam. Desta vez trata-se de saúde, três filmes que quebram mitos e nos mostram o «outro lado» de três doenças
A FORÇA DO AMOR
Sam Dawson é um homem com uma deficiência mental que, graças ao apoio de um círculo de amigos incansáveis, consegue cuidar da filha Lucy e educá-la, apesar de todas as suas limitações. Os problemas começam quando, a partir dos sete anos, Lucy ultrapassa intelectualmente o seu pai e os Serviços Sociais decidem que a única solução será retirar a Sam a custódia paternal. Devastados com a situação. Sam e Lucy recorrem a uma advogada na tentativa de ficar juntos.
O que nos diz o filme
O espectador é confrontado com a capacidade de luta de pessoas que sofrem de deficiência mental e alertado para a enorme sensibilidade e lucidez que podem possuir.
Transportada para a realidade a situação retratada no filme seria algo diferente pois, devido à falta de facilidades e oportunidades com que deparam estes indivíduos, os obstáculos seriam ainda mais difíceis ou mesmo impossíveis de transpor. Mas o visionamento do filme confronta-nos com questões pertinentes.
UMA MENTE BRILHANTE
O filme que retrata a vida do matemático John Forbes Nash Jr. Apesar de toda a sua genialidade intelectual e brilhantismo académico, o matemático quase viu a sua carreira terminada devido à esquizofrenia. que o perseguiu durante anos e, devido à qual foi hospitalizado várias vezes. A doença tomou conta da mente de Nash Jr.,f orçando-o a uma perseverança e força de vontade incalculáveis, de forma a tentar viver uma «vida normal» A consagração de tão dura luta surgiu a John Forbes Nash Jr. sobre a forma de um Prémio Nobel de Economia.
Terror da esquizofrenia
Envolta em mitos, apesar de toda a investigação que tem vindo a ser feita por muitos cientistas em todo o mundo, esta doença de foro mental, grave e crónica, afecta um por cento da população mundial. Extremamente debilitante, a doença revela-se através de sintomas mentais psicóticos como alucinações e delírios, que resultam num constante estado de ansiedade, confusão e medo. Estatisticamente, e segundo o site http://www.saúde-mental.net/, dirigido pelo Prof.Doutor Marques Teixeira, apenas um em cada cinco doentes recupera completamente.
FLORES DE AÇO
Júlia Robert interpreta Shelby, uma jovem mulher que sofre de diabetes de tipo1 e decide avançar com uma gravidez contra a vontade de quase todos os que a rodeiam, principalmente a mãe.
O drama assenta num elenco feminino excepcional e elucida o espectador sobre os problemas desta doença.
Diabetes na gravidez
É frequente que, durante a gravidez, a mulher desenvolva um caso de diabetes gestacional. Contudo, no filer Shelby já é diabética e insulinodependente antes de engravidar. Felizmente com os avanços médico-científicos, é possível controlar os índices glicémicos das grávidas e, para que os riscos sejam diminuídos ao mínimo, exige-se um acompanhamento constante e apertado.
Fonte: Texto de Alexandra Pereira para a revista Saber viver
domingo, 16 de novembro de 2008
Bernardo Bertolucci
O realizador italiano Bernardo Bertolucci foi hoje aplaudido de pé por mais de uma centena de pessoas que se deslocaram ao Estoril para assistir ao documentário "Bertolucci Secondo il Cinema", feito durante a rodagem do seu filme "1900".
Compareceu durante breves momentos no Centro de Congressos do Estoril para saudar os seus admiradores e agradecer ao director do festival, Paulo Branco, a distinção.
O filme faz uma retrospectiva histórica da Itália desde o início do século XX até ao final da Segunda Guerra Mundial, com base na vida de Olmo, filho bastardo de camponeses, e Alfredo, herdeiro de uma família rica. As visões políticas dos dois opõem-se: um apoia o fortalecimento do fascismo e outro as lutas dos trabalhadores.
Nascido em 1940, Bertolucci estudou na Universidade de Roma onde ganhou fama como poeta.
Já nos Estados Unidos dirigiu O conformista (1970), que chegou a ser indicado para o Oscar de melhor roteiro. Em 1972, a sua primeira obra-prima, O último tango em paris, escandalizou meio mundo e deu a Bertolucci mais uma chance de concorrer ao Oscar, desta vez como director Depois de fazer 1900, um filme monumental e muito ambicioso, Bertolucci partiu para o drama intimista em La Luna.
Em 1987, consagrou-se com O último Imperador, que recebeu nove Oscars, incluindo os de melhor filme e melhor director. Em O Céu que nos protege (no Brasil), Um chá no deserto (em Portugal), nova obra-prima, rodado em 1990, em pleno deserto do Sahara, Bertolucci extraiu interpretações fantásticas de Debra Winger e John Malkovich. Seguiram-se O pequeno buda prejudicado por uma certa frouxidão narrativa.
Os seus últimos filmes que falam de relacionamentos e sentimentos, são profundamente intimistas como e Beleza roubada e Assédio.
Bertolucci que se encontra em plena actividade, é um cineasta ousado, que gosta de movimentos de câmara sofisticados, roteiros inteligentes e não tem medo de experimentar, mesmo quando trabalha com grandes orçamentos.
Fonte: Wikipédia e Jornal de Notícias
Recorto a minha sombra
Dou-lhe corda, calor e movimento,
Duas demãos de cor e sofrimento,
Quanto baste de fome, o som, a sede.
Fico de parte a vê-la repetir
Os gestos e palavras que me são,
Figura desdobrada e confusão
De verdade vestida de mentir.
Sobre a vida dos outros se projecta
Este jogo das duas dimensões
Em que nada se aprova com razões
Tal um arco puxado sem a seta.
Outra vida virá que me absolva
Da meia humanidade que perdura
Nesta sombra privada de espessura,
Na espessura sem forma que a resolva.
José Saramago em :Os Poemas Possíveis
sábado, 15 de novembro de 2008
Tertúlias Virtuais - O meu ídolo
Quando ingressou no Curso de Arquitectura da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, uma das mais conceituadas da Europa, percebeu que haviam imensas oportunidades neste campo, não só em Portugal mas também no estrangeiro
No quinto ano do curso foi para a Holanda fazer o estágio e na Universidade de Delft acabou o 6º ano do Curso.
Com as qualidades apresentadas foi admitida nos Mecanoo, escritório de arquitectura internacionalmente reconhecido. Ao fim de dois anos de desenvolvimento profissional, estudo da língua, estudo dos sistemas de projecto, administração e gestão Holandeses, deu inicio a coordenação de projecto, e a partir desse momento construiu uma carreira neste famoso escritório que iria durar cerca de 10 anos.
Mas o seu sonho era assinar as suas obras e explorar novos campos da arquitectura.
Em Fevereiro de 2006, tendo como sócio um colega vindo também dos Mecanoo, inaugurou em Amsterdão “Rocha Tombal Architecten”.
O seu primeiro projecto, nomeado para o prémio de arquitectura holandês “Lensvelt “,é a recuperação do edifício de um antigo deposito de água na cidade histórica de Delft.
As torres de água são património nacional e não podem ser alteradas exteriormente, mas no seu interior, surgiu uma escultura gigante que alberga um centro de meditação.
O projecto foi muito bem sucedido e obteve sucesso imediato; neste momento está publicado em revistas de arquitectura europeias, americanas, e chinesas.
Tem 36 anos, vive na Holanda há 15 anos, sem família, mas com muitos e verdadeiros amigos, luta pelo seu grande objectivo, ter o seu trabalho reconhecido.
O seu sonho, porém, é a realização de um projecto de arquitectura em Portugal.
Conheça o seu trabalho através do web-site: http://www.rocha.tombal.nl/
Depois de terminar o Curso Técnico de Design de Moda aos 17 anos e com bastante sucesso enveredou no Curso de Pintura da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Após os primeiros contactos com os métodos académico e clássico deste curso, e devido ao seu interesse generalizado e conhecimentos de design, criação de conceitos e a comunicação visual optou pelo curso de Design de Comunicação da mesma Universidade. Durante este período continuou em contacto com a criação de moda aliada ao desenvolvimento de conceitos de design através de comissões que desde cedo lhe foram sendo atribuídas.
Acabado o curso fez um mestrado em Markting e Comunicação de Moda. Temos na família um instituto de ensino de design de moda, a EMP- Escola de Moda do Porto. A Matilde simboliza o sangue novo, a criatividade, determinação e energia que esta organização, já com 40 anos de existência, necessitava. Neste momento responsável pelo Curso de Design de Moda, obtém constantemente resultados excelentes. Nos concursos para jovens estilistas a EMP arrebata os primeiros prémios.
O ESAD - Escola Superior de Arte e Design, convidou-a, para criação e coordenação do Curso Superior de Moda. Recentemente foi convidada pela Associação Industrial de Barcelos, zona onde se insere a indústria têxtil em Portugal para coordenar o EFA – Educação e Formação de Adultos na área da Moda.
Paralelamente a esta sua actividade na área da educação do design de moda, tem desenvolvido variados projectos de design como por exemplo toda a linha gráfica para um escritório de arquitectura de Barcelona.
Os meus ídolos são as minhas filhas por quem tenho um grande orgulho, pela sua perseverança, positivismo, auto-confiança, determinação e alcance dos objectivos traçados.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Revolução Impressionista
O impressionismo procurou a captação do instante luminoso, fugaz e fugidio, em constante mutação. Monet pintou a mesma paisagem a diferentes horas do dia e nas diferentes estações do ano.
Apelidados de impressionistas pelo crítico Leroy, aquando da exposição no atelier do fotógrafo Nadar, perante a obra de Claude Monet “Impressão do sol nascente”
Os contributos para a nova representação foram:
- A descoberta da fotografia, que produziu na pintura novos enquadramento e novas perspectivas, como o ponto de vista aéreo;
- A invenção das tintas de tubo, produzidas industrialmente, que lhes permitia pintar no exterior;
- A descoberta das estampas japonesas, pelo seu linearismo e forma planificada, sem claro-escuro.
Tecnica
- Pintavam ao ar livre, perante o motivo, justapondo as cores na tela através de uma pincelada curta em forma de vírgula, executadas com grande rapidez;
- Usavam cores puras, fortes e vibrantes retiradas directamente do tubo;
- As cores eram aplicadas segundo a lei da complementariedade, de modo a obter a fusão dos tons nos olhos do observador;
- Não misturavam as cores na paleta, nem usavam o preto
terça-feira, 11 de novembro de 2008
carta de um aluno a um professor
Recomendo uma visita ao blog da Mell
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Cirque du Soleil
Cirque du Soleil fornece entretenimento artístico de alta qualidade, com sede em Montreal, Quebec (Canadá). A empresa conta com quase 4000 funcionários, de 40 países diferentes, incluindo 1000 artistas.
Desde que foi criado, em 1984, o Cirque du Soleil já encantou mais de 80 milhões de espectadores em mais de duzentas cidades diferentes dos cinco continentes. A empresa actualmente apresenta 8 shows em tour e 7 shows residentes, por todo o mundo, e em breve estará adicionando novos shows em Los Angeles , Japão , Macau e Dubai . Em 2009, o Cirque irá apresentar 20 shows simultaneamente, pelo mundo todo.
Apesar da crise financeira os coleccionadores continuam a gastar muito dinheiro em obras de arte
Organizada pela casa de leilões Sotheby´s, que lançou na véspera da eleição presidencial americana, as grandes vendas de arte impressionistas e contemporâneas, a noite era esperada com expectativa após dois meses de tempestade financeira mundial e resultados decepcionantes nas vendas de arte em LondresA Sotheby´s anunciou que obteve um pouco mais de US$ 223,8 milhões. Além da Composição suprematista de Malevich, que bateu todos os recordes para uma obra de arte russa ao alcançar US$ 59,96 milhões, um quadro de Edvard Munch, Vampiro, foi arrematado por mais de US$ 38 milhões, superando a estimativa de 30 milhões. e a Danseuse au repos (Dançarina em repouso) do impressionista francês Edgar Degas foi vendido por US$ 37 milhões, mas estava avaliada em 30 milhões.
Globalização - Mia Couto
Vi uma pedra fumando água, disse um.
Impossível, ripostou o outro.
Aqui só os rios é que bebem fumos.
O geólogo ouviu e disse: é preciso
desentortar as palavras dessa gente!
O antropólogo argumentou
em defesa de uma lógica,
pura e mágica
não tocada por ocidentais impurezas.
O político chegou e disse: é preciso
despalavrar os que sofrem de excesso de alma
O que fizeram os camponeses?
Venderam
falsas amostras
da pedra mágica ao geólogo.
Cozinharam
umas tantas ingenuidades
para encantar o antropólogo.
Por fim,
filiaram-se no partido político
que mais luta contra o campesinato
Mia Couto em: idades cidades divindades
Mia Couto nasceu na Beira , Moçambique, em 1955. Foi jornalista e é professor, biólogo e escritor. Está traduzido em diversas línguas.
Entre outros prémios e distinções (de que se destaca a nomeação, por um júri criado para o efeito pela Feira Internacional do Livro do Zimbabwe, de Terra Sonâmbula como um dos doze melhores livros africanos do século XX), foi galardoado, pelo conjunto da sua obra, com o prémio Vergílio Ferreira 1999 e com o Prémo União Latina de Literaturas Românicas 2007
domingo, 9 de novembro de 2008
Como interpretar uma obra de arte
O conceito de obra de arte é muito polémico e não há uma definição precisa.
Eu definiria obra de arte como sendo uma obra única, original e que perdura no tempo.
Para Marcel Duchamp um dos mais influentes artistas da arte moderna, tudo pode ser arte desde que: 1º o artista afirme que aquilo é arte, 2º que um especialista confirme o acto, 3º que o local onde será exposto seja conhecido como local para expor obras de arte.
Temos o exemplo da roda de bicicleta e da lata de sopa campbel, que desinseridas do contexto para que foram criadas e colocadas num museu passam a usufruir do estatuto de obra de arte.
A arte contempla várias formas de expressão, uns exprimem-se através da música outros da dança outros da pintura.
Em cada uma destas formas de expressão há regras que são usadas pelos artistas de forma arbitrária.
A pintura obedece a determinados conceitos, conhecidos como conceitos estruturais da linguagem plástica, que aliados, à técnica e à criatividade produzem a obra.
A arte é para ser fruída e não entendida. Dizia Freud a propósito deste assunto” as maiores criações de arte são incompreensíveis e constituem verdadeiros enigmas. Esse estado de perplexidade intelectual pode ser condição necessária para a fruição da obra de arte.
René Magritte
O problema de interpretação de uma obra de arte não se põe com a pintura figurativa, essa todos julgam entender, a questão põe-se com mais evidência perante uma obra abstracta
Quando vamos a um concerto ninguém questiona se vamos saber ou não interpretar a obra, e contudo as notas musicais são o que há de mais abstracto.
No caso das artes visuais o fundamental é aprender a ver, contemplar e tentar apreender à sua maneira, para podermos ser receptores da mensagem do artista.
No caso da pintura moderna e contemporânea é preciso haver um entrosamento do espectador com a obra, é ir além da busca da beleza, é dar um salto no desconhecido, só assim veremos mais do que um jogo de linhas, formas e cores
Tapiés