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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Ankh

Ankh é o antigo símbolo e hieróglifo que significa “vida” A forma do ankh assemelha-se a uma cruz com a haste superior vertical substituída por uma alça ovalada. A alça oval que compõe o ankh sugere um cordão entrelaçado com as duas pontas opostas que significam os princípios feminino e masculino fundamentais para a criação da vida.
Noutras interpretações, representa a união entre as divindades Osíris e Ísis, que proporcionava a cheia periódica do Nilo fundamental para a sobrevivência da civilização. Neste caso, o ciclo previsível e inalterável das águas era atribuído ao conceito de reencarnação, uma das principais características da crença egípcia.
A linha vertical que desce exactamente do centro do laço é o ponto de intersecção dos pólos, e representa o fruto da união entre os opostos. O ankh era usado pelos antigos egípcios como amuleto protector.
Assim, o ankh vermelha indicava a vida e a regeneração, uma azul a fertilidade, a ankh verde estava ligada à cura, a branca á pureza ritual e era assim utilizada em objectos de ankh rituais, e a preta ressurreição da morte.
Hoje em dia, a ankh é ainda utilizada pela Igreja Copta no Egipto, como símbolo da cruz, chamando-se cruz ansata.
No final doséculo XIX, o ankh foi agregado pelos movimentos ocultistas que se propagavam, além de alguns grupos esotéricos e as tribos hippies do final da década de 60. É utilizado por bruxos contemporâneos em rituais que envolvem saúde, fertilidade e divinação; ou como um amuleto protector de quem o carrega
O ankh também foi incluído na simbologia da Ordem Rosa – Cruz representando a união entre o reino do céu e a terra. Noutras situações, está associado aos vampiros em mais uma atribuição à longevidade e imortalidade.
O ankh popularizou-se no Brasil no início dos anos 70 quando Raul Seixas e Paulo Coelho (entre outros) criaram a Sociedade Alternativa . O selo dessa sociedade possuía um ankh adaptado com dois degraus na haste inferior, simbolizando os "Degraus da Iniciação", ou a chave que abre todas as portas. Numa outra interpretação, representa o laço da sandália do peregrino, ou seja, aquele que quer caminhar, aprender e evoluir.
O ankh não sofreu grandes variações no seu significado e emprego primitivo, embora tenha sido associado a várias culturas diferentes. Mesmo assim foi-lhe atribuído um carácter negativista por aqueles que desconhecem a sua origem e significados reais, associando este símbolo, erradamente, a grupos e seitas satânicas ou de magia negra.
Fonte: Wikipédia e Cadernos de História da Arte

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Uma pintora portuguesa - Vieira da Silva




Maria Helena Vieira da Silva (Lisboa 13 de Junho de 1908 - em Paris 6 de Março de 1992) foi uma pintora portuguesa, naturalizada francesa em 1956.
Filha do embaixador Marcos Vieira da Silva, Maria Helena demonstrou interesse pelas artes desde pequena.
Neta de José Joaquim da Silva Graça, fundador do Jornal O Século, morou na casa do avô em Lisboa.

Aos onze anos começou a estudar pintura e desenho na Academia de Belas Artes de Lisboa e, motivada pela escultura, estudou Anatomia na Faculdade de Medicina de Lisboa.
Em 1982 estabeleceu-se em Paris onde estudou pintura com Fernande Léger, e trabalhou com Duffrene e Waroquier.
Em Paris conheceu seu futuro marido, o, também pintor, húngaro Árpad Szenes, casando em 1930.
Devido ao facto de seu marido ser Judeu e de ela ter perdido a nacionalidade portuguesa, eram oficialmente apátridas. Então, o casal decidiu residir por um longo tempo no Brasil, durante a Segunda Guerra Mundial e no período pós-guerra. No Brasil, entraram em contacto com importantes artistas locais.
A partir de 1948 o estado Francês começa a adquirir as suas pinturas e em 1956 tanto ela como o marido obtêm nacionalidade francesa. Em 1960 o Governo Francês atribui-lhe uma primeira condecoração, em 1966 é a primeira mulher a receber o Grand Prix National des Arts e em 1979 torna-se cavaleira da legião de honra francesa.

Para honrar a memória do casal de pintores, foi fundada em Portugal a Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, sediada em Lisboa







A rapariga do brinco de pérola



Johannes Vermeer mais conhecido por Vermeer de Delft, foi baptizado em 31 de Outubro de 1632, e faleceu a 16 de Janeiro de 1675.
É considerado de entre os pintores Holandeses o segundo depois de Rembrant.
Pintor de género, os seus quadros não têm história, paixão ou evento. Preocupava-se fundamentalmente em representar a luz suave, doce, quase palpável, vagando pelas diversas superfícies da imagem.

Depois de ter sido praticamente esquecido por quase cem anos, Vermeer foi redescoberto em 1866 quando o critico de arte Thore Bürger publicou um ensaio atribuindo-lhe 66 imagens (apenas 35 pinturas lhe são definitivamente atribuidas). Desde então a reputação de Vermeer tem aumentado, e ele é agora reconhecido como um dos maiores pintores da Idade de Ouro Holandesa.




terça-feira, 25 de novembro de 2008

Jackson Pollock


Nasceu nos Estados Unidos da América em a 21 de Janeiro de 1912 e faleceu em 1956, sem nunca ter saído dos EUA.
Polêmico, irrequieto, perturbador, diferente, viveu emoções que o levaram da depressão ao êxtase e terminaram por transformá-lo num alcoólico.


Jackson Pollock é uma referência no expressionismo abstracto. Implementou o automatismo pictórico, a action painting, usando o dripping como técnica de pintura. Esta técnica consistia em respingar a tinta sobre as suas imensas telas; os pingos escorriam formando traços harmoniosos que pareciam entrelaçar-se na superfície da tela. Pintava com a tela colocada no chão, para se sentir dentro do quadro. Para além de não usar cavalete também não usava pincéis.

A tensão ético-religiosa por ele vivida impele - o aos pintores da Revolução Mexicana. A sua esfera da arte é o inconsciente: e os seus signos são um prolongamento do seu interior.
Pollock é um marco na pintura pós-guerra não só americana, mas de todo o mundo. Continua a ser, um dos pintores americanos mais influentes dos tempos actuais.

Op Art

A Op Art (abreviatura de Optical Art) desenvolveu-se, principalmente através do trabalho de Victor Vasarely (1908) e Bridget Riley (1931). Convocando a participação involuntária do espectador, estas obras priveligiam os valores visuais sobre os expressivos, produzindo uma série de efeitos e ilusões ópticas, de modo a gerar sensações de movimento e a provocar a sua instabilidade perceptiva.


Victor Vasarely




Victor Vasarely



Victor Vasarely





Victor Vasarely


Bridget Riley

Bridget Riley




Bridget Riley












segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Comida e vinho : a arte de saber escolher

A ligação de vinho com comida nem sempre é obvia e por isso não hesite em experimentar.
Já o poeta, filósofo e epicurista romano Quinto Horácio Flaco dizia que “o vinho a servir deve ser escolhido consoante os convidados e ocasião”.
A prática, bom senso e sensibilidade de cada um, fará toda a diferença. Desde a côdea de pão para limpar a boca durante uma prova de vinhos até à clássica refeição mediterrânica, a relação do vinho com a comida é um jogo de sabores imenso e inesgotável. E impõe-se a pergunta, devemos cozinhar para o vinho que vamos servir ou escolher um vinho em função do prato que cozinhamos? Tudo depende das circunstâncias e a decisão caberá ao anfitrião. A ideia é conseguir que ambos os elementos lucrem com a associação e juntos saibam melhor que separados.
Em traços gerais é o corpo ou álccol do vinho e o seu tipo e número de taninos, assim como o seu nível de acidez ou doçura que vão determinar o sucesso do casamento.
Vinho e comida é, na maioria dos casos, uma relação de concordância, ou seja, quanto mais intensidade tiver o vinho mais sabor deve ter a comida e vice-versa, pratos delicados preferem vinhos leves e perfumados. Se a comida que tem no prato é doce ou adocicada deve optar por vinhos brancos ou tintos pouco ácidos e pouco secos, eventualmente vinhos meio secos ou doces podem constituir a opção correcta.
Um peixe que pede tempero de limão ou vinagre apreciará ser acompanhado por um branco seco e cítrico. Um vinho taninoso mostrar-se-á menos áspero se for servido com pratos gordos de tempero e textura forte e pesada. Para além disto, um vinho banal pode beneficiar com comida bem temperada e um grande vinho brilhará mais se a comida for relativamente neutra. O tema é labiríntico mas não há nada como praticar para se adquirir experiência. Uma regra de ouro: lembre-se sempre que os vinhos mais caros não são obrigatoriamente os que vão casar melhor com o prato que vai cozinhar.

Vinho e comida – combinações clássicas
Riesling- Salmão fumado
Chablis – Ostras
Moscatel – Caril
Xerez Fino ou Manzanilla – Presunto
Gewurstraminer – comida chinesa
Tintos jovens estruturados – Cordeiro
Tintos evoluídos - Caça
Sauternes – Roquefort
Porto Vintage – Queijo amanteigado



Ordem de serviço
A ordem pela qual são servidos os vinhos pode alterar consideravelmente o seu carácter individual. Há uma regra clássica que aconselha os vinhos secos antes dos doces, os jovens antes dos velhos e o bom antes do muito bom.
Mas se a primeira premissa se pode considerar totalmente lógica, posto que um vinho seco a seguir a um doce parecerá ácido e agressivo, as premissas são muito discutíveis. Os vinhos velhos, apesar de mais complexos, não têm o mesmo impacto e potência de prova de um vinho jovem e encorpado, muitos apreciadores preferem começar pelo vinho mais velho e terminar no vinho mais jovem e potente. Mas tudo depende do número de vinhos e comida a acompanhar e dos gostos e sensibilidade dos convivas

Temperatura
O velho conceito de “brancos e roses frescos e o tinto à temperatura ambiente” não funciona. E porquê? Porque é muito vago. A temperatura, é de longe, o factor mais importante no serviço de vinho. É determinante para o seu gosto e aroma. Os componentes voláteis do vinho têm diferentes modos e temperaturas de volatilização. O aroma é incrementado a 18ºC diminuído a 12ºC e neutralizado a menos de 6ºC. Acima dos 20ºC o álcool domina e com ele podem surgir alguns defeitos e fraquezas que estariam escondidos a temperaturas mais baixas ou adequadas.
Os sabores doces aumentam com a temperatura. A temperatura baixa diminui o efeito de calor e ardor do álcool, reforça a acidez e aumenta os gostos salgado e amargo assim como a adstringência ou aspereza de um tinto. No caso de um espumante favorece a bolha fina e o fraco desprendimento do gás. A temperatura correcta do vinho que vai servir é fundamental para a aclamação da sua qualidade.

O vinho deve ser sempre servido em copos com pé alto

Fonte: revista de Vinhos

sábado, 22 de novembro de 2008

Selinho oferecido pela Sol

Recebi da Sol este carinhoso e ternurento selinho que vou repassar para os meus simpáticos amigos:


Lisa

Beth

sandracantii

Óscar

Kmmad

jmcreis

ropiva

O selinho está à vossa espera

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Homenagem a Magritte



Magritte nasceu em Lessines, Bélgica, no dia 21 de Novembro de 1898. Pintor de imagens insólitas, às quais deu tratamento rigorosamente figurativo, sempre à procura do contraste entre o tratamento realista dos objectos e a atmosfera irreal dos conjuntos.
As suas obras são metáforas que se apresentam como representações realistas, através da justaposição de objectos comuns, e símbolos recorrentes na sua obra, tais como o torso feminino, o chapéu côco, o castelo, a rocha e a janela, entre outros mais, porém de um modo impossível de ser encontrado na vida real.







Armadilhas da comparação e da competição

Logo que nascemos começamos a ser comparados, «é igualzinha à mãe», «tem o nariz do pai».
Os pontos mais comuns de comparação são:
Aparência
Inteligência
Comportamento
Realizações

Os nossos pais e professores mesmo sem ser intencional, continuam a comparar-nos com o irmão, com o primo, «porque não te sais tão bem como o teu irmão» «porque não podes ser como ele». Assim fomos ensinados a compara-nos com os outros, e na maioria das vezes agimos por comparação.
Onde fica a nossa auto-estima?
Todos os especialistas são unânimes em afirmar que, a comparação é a morte da verdadeira auto-estima

Outra grande armadilha que enfrentamos é a da competição, embora diferente mas não menos prejudicial.
Mal entramos na escola começamos a competir.
Competimos por notas, por sobressair nos desportos, por popularidade, por participar nos grupos que «estão na moda». Infelizmente, os resultados destas lutas e competições precoces deixam cicatrizes duradoiras em muitos de nós. Ainda assim continuamos a competir. Mais tarde, apenas se mudam os símbolos do status. Ainda ficamos deslumbrados com a visão e os sons do esplendor. Dentro de nós o monstro da inveja queixa-se «se eu soubesse dizer coisas tão inteligentes… se eu tivesse uma casa assim…se eu ganhasse tanto dinheiro…» Mas nem chegamos perto dos «ses» e, afinal, no jogo da competição, todos perdem.
Fonte: "Felicidade um trabalho interior" de John Powell

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

O BEIJO

Francesco Hayez



Gustav Klimt



Auguste Rodin



René Magritte




Constantin Brancusi


Roy Lichtenstein




Picasso

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

PORQUE NOS ENSINARAM A SOFRER?

Alguma vez parámos para pensar quantas vezes sofremos inutilmente quando éramos pequenos?
Passámos parte da nossa infância a preocupar-nos «em vão». Facilmente nos angustiávamos pelo que sucedia à nossa volta: sofríamos se um amigo se zangava connosco, se lutávamos com os nossos irmãos; se os nossos pais nos olhavam aborrecidos, se nos repreendiam…
Curiosamente, também os nossos pais e adultos que nos rodeavam se preocupavam com uma facilidade incrível. Os motivos pareciam não importar, tudo constituía uma boa desculpa para sofrer, e passaram grande parte desses anos em «alerta» constante. Passavam mal se adoecíamos; continuavam a sofrer quando julgavam que éramos muito travessos, ou, pelo contrário, demasiado formais; se passávamos o dia a pedir coisas, ou se não nos atrevíamos a pedir nada… O caso era «não viver».
Curiosamente, com estes ensinamentos, quando éramos crianças aprendemos a estar «atentos» perante qualquer situação que pudesse ser motivo de desgosto, pena ou zanga, tanto para nós, como para os que nos rodeavam.

A educação, ontem e hoje, parece estar ao «contrário». Em vez de sensibilizar as crianças para o positivo, para o que fazem bem, para o que lhes pode dar segurança e confiança em si próprias, sensibiliza-as para o que as pode perturbar, inquietar, produzir desassossego, insegurança e desconfiança.

Em que falhou a educação que recebemos?
Do ponto de vista psicopedagógico falhou em princípios absolutamente essenciais.
Quando nos ensinaram a reparar de forma quase exclusiva no negativo que há à nossa volta, aprendemos, quase sem nos dar conta, a estar sempre «em guarda», para corrigir à mais pequena oportunidade o que supostamente fez «algo mal»
Se tivéssemos de apontar as falhas da educação que recebemos, não poderíamos deixar de enumerar alguns dos grandes equívocos em que se sustentaram, entre os quais cabe citar os seguintes:
Reparar no negativo, em vez do positivo
Sancionar, em vez de reforçar.
Impor, em vez de dialogar.
Usar o dever e o medo, em vez da motivação

Potenciar:
O seguidismo em vez da razão.
A imobilidade em vez da criatividade.
A dureza em vez do afecto
A insensibilidade, em vez da sensibilidade.
A tristeza em vez da alegria.
A derrota e o pessimismo, em vez da esperança.
A desconfiança e a ruindade, em vez da confiança e da transparência.
A insegurança, em vez da segurança.
A humilhação, em vez da auto-estima.
O egoísmo, em vez da generosidade.

Mas o pior é que estas falhas não só se continuam a cometer na educação das crianças, adolescentes, jovens e adultos de hoje, como se incrementaram nas pessoas supostamente «privilegiadas» que desfrutam, no seio da sociedade de consumo que nos domina, quando não nos afoga, das chamadas «culturas avançadas» dos países desenvolvidos.

O consumismo impera sobre o consumo sustentado
A intransigência sobre a flexibilidade.
O dogmatismo sobre o respeito e a inteligência.
As «mentes fechadas» sobre as «mentes abertas»
A reacção e o stress sobre a acção e a saúde.

Há que fomentar o equilíbrio, a maturidade, o autocontrolo e desterrar a tirania, a manipulação, a falta de solidariedade, o narcisismo, o desequilíbrio e a insatisfação permanente. Porque devemos saber desfrutar da nossa vida, dessa procura sã e transparente da felicidade.

Fonte: ”A inutilidade do sofrimento” de María Jesús Álava Reyes

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Cinema ajuda-nos a ver doenças de forma diferente

Uma Mente Brilhante


Três filmes que vão fazer pensar em certas doenças de outra forma

Há filmes que, para além de puro entretenimento e espectáculo de efeitos especiais, são bons veículos de informação, especialmente quando sabemos pouco sobre o assunto que tratam. Desta vez trata-se de saúde, três filmes que quebram mitos e nos mostram o «outro lado» de três doenças

A FORÇA DO AMOR
Sam Dawson é um homem com uma deficiência mental que, graças ao apoio de um círculo de amigos incansáveis, consegue cuidar da filha Lucy e educá-la, apesar de todas as suas limitações. Os problemas começam quando, a partir dos sete anos, Lucy ultrapassa intelectualmente o seu pai e os Serviços Sociais decidem que a única solução será retirar a Sam a custódia paternal. Devastados com a situação. Sam e Lucy recorrem a uma advogada na tentativa de ficar juntos.

O que nos diz o filme
O espectador é confrontado com a capacidade de luta de pessoas que sofrem de deficiência mental e alertado para a enorme sensibilidade e lucidez que podem possuir.
Transportada para a realidade a situação retratada no filme seria algo diferente pois, devido à falta de facilidades e oportunidades com que deparam estes indivíduos, os obstáculos seriam ainda mais difíceis ou mesmo impossíveis de transpor. Mas o visionamento do filme confronta-nos com questões pertinentes.

UMA MENTE BRILHANTE
O filme que retrata a vida do matemático John Forbes Nash Jr. Apesar de toda a sua genialidade intelectual e brilhantismo académico, o matemático quase viu a sua carreira terminada devido à esquizofrenia. que o perseguiu durante anos e, devido à qual foi hospitalizado várias vezes. A doença tomou conta da mente de Nash Jr.,f orçando-o a uma perseverança e força de vontade incalculáveis, de forma a tentar viver uma «vida normal» A consagração de tão dura luta surgiu a John Forbes Nash Jr. sobre a forma de um Prémio Nobel de Economia.

Terror da esquizofrenia
Envolta em mitos, apesar de toda a investigação que tem vindo a ser feita por muitos cientistas em todo o mundo, esta doença de foro mental, grave e crónica, afecta um por cento da população mundial. Extremamente debilitante, a doença revela-se através de sintomas mentais psicóticos como alucinações e delírios, que resultam num constante estado de ansiedade, confusão e medo. Estatisticamente, e segundo o site http://www.saúde-mental.net/, dirigido pelo Prof.Doutor Marques Teixeira, apenas um em cada cinco doentes recupera completamente.

FLORES DE AÇO
Júlia Robert interpreta Shelby, uma jovem mulher que sofre de diabetes de tipo1 e decide avançar com uma gravidez contra a vontade de quase todos os que a rodeiam, principalmente a mãe.
O drama assenta num elenco feminino excepcional e elucida o espectador sobre os problemas desta doença.

Diabetes na gravidez
É frequente que, durante a gravidez, a mulher desenvolva um caso de diabetes gestacional. Contudo, no filer Shelby já é diabética e insulinodependente antes de engravidar. Felizmente com os avanços médico-científicos, é possível controlar os índices glicémicos das grávidas e, para que os riscos sejam diminuídos ao mínimo, exige-se um acompanhamento constante e apertado.

Fonte: Texto de Alexandra Pereira para a revista Saber viver

domingo, 16 de novembro de 2008

Bernardo Bertolucci



O realizador italiano Bernardo Bertolucci foi hoje aplaudido de pé por mais de uma centena de pessoas que se deslocaram ao Estoril para assistir ao documentário "Bertolucci Secondo il Cinema", feito durante a rodagem do seu filme "1900".
Compareceu durante breves momentos no Centro de Congressos do Estoril para saudar os seus admiradores e agradecer ao director do festival, Paulo Branco, a distinção.
Sobre o filme "1900" (Novecento), rodado nos anos 70 e protagonizado por dois jovens actores - Robert De Niro e Gérard Depardieu - o realizador referiu que foi uma obra "ambiciosa".
O filme faz uma retrospectiva histórica da Itália desde o início do século XX até ao final da Segunda Guerra Mundial, com base na vida de Olmo, filho bastardo de camponeses, e Alfredo, herdeiro de uma família rica. As visões políticas dos dois opõem-se: um apoia o fortalecimento do fascismo e outro as lutas dos trabalhadores.
Bertolucci não resistiu a lembrar que tanto para Portugal como para Itália o dia 25 de Abril é uma data de "libertação", uma vez que o 25 de Abril de 1945 marca o derrube do fascismo em Itália.

Nascido em 1940, Bertolucci estudou na Universidade de Roma onde ganhou fama como poeta.
Já nos Estados Unidos dirigiu O conformista (1970), que chegou a ser indicado para o Oscar de melhor roteiro. Em 1972, a sua primeira obra-prima, O último tango em paris, escandalizou meio mundo e deu a Bertolucci mais uma chance de concorrer ao Oscar, desta vez como director Depois de fazer 1900, um filme monumental e muito ambicioso, Bertolucci partiu para o drama intimista em La Luna.

Em 1987, consagrou-se com O último Imperador, que recebeu nove Oscars, incluindo os de melhor filme e melhor director. Em O Céu que nos protege (no Brasil), Um chá no deserto (em Portugal), nova obra-prima, rodado em 1990, em pleno deserto do Sahara, Bertolucci extraiu interpretações fantásticas de Debra Winger e John Malkovich. Seguiram-se O pequeno buda prejudicado por uma certa frouxidão narrativa.
Os seus últimos filmes que falam de relacionamentos e sentimentos, são profundamente intimistas como e Beleza roubada e Assédio.

Bertolucci que se encontra em plena actividade, é um cineasta ousado, que gosta de movimentos de câmara sofisticados, roteiros inteligentes e não tem medo de experimentar, mesmo quando trabalha com grandes orçamentos.


Fonte: Wikipédia e Jornal de Notícias

Recorto a minha sombra




Recorto a minha sombra da parede,
Dou-lhe corda, calor e movimento,
Duas demãos de cor e sofrimento,
Quanto baste de fome, o som, a sede.

Fico de parte a vê-la repetir
Os gestos e palavras que me são,
Figura desdobrada e confusão
De verdade vestida de mentir.

Sobre a vida dos outros se projecta
Este jogo das duas dimensões
Em que nada se aprova com razões
Tal um arco puxado sem a seta.

Outra vida virá que me absolva
Da meia humanidade que perdura
Nesta sombra privada de espessura,
Na espessura sem forma que a resolva.

José Saramago em :Os Poemas Possíveis

Colecção de capas de discos dos Beatles

sábado, 15 de novembro de 2008

Tertúlias Virtuais - O meu ídolo

Ana Catarina Rocha, Arquitecta
A Catarina sempre foi muito determinada, positiva, e sociável.

Quando ingressou no Curso de Arquitectura da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, uma das mais conceituadas da Europa, percebeu que haviam imensas oportunidades neste campo, não só em Portugal mas também no estrangeiro
No quinto ano do curso foi para a Holanda fazer o estágio e na Universidade de Delft acabou o 6º ano do Curso.

Com as qualidades apresentadas foi admitida nos Mecanoo, escritório de arquitectura internacionalmente reconhecido. Ao fim de dois anos de desenvolvimento profissional, estudo da língua, estudo dos sistemas de projecto, administração e gestão Holandeses, deu inicio a coordenação de projecto, e a partir desse momento construiu uma carreira neste famoso escritório que iria durar cerca de 10 anos.

Mas o seu sonho era assinar as suas obras e explorar novos campos da arquitectura.

Em Fevereiro de 2006, tendo como sócio um colega vindo também dos Mecanoo, inaugurou em Amsterdão “Rocha Tombal Architecten”.
O seu primeiro projecto, nomeado para o prémio de arquitectura holandês “Lensvelt “,é a recuperação do edifício de um antigo deposito de água na cidade histórica de Delft.

As torres de água são património nacional e não podem ser alteradas exteriormente, mas no seu interior, surgiu uma escultura gigante que alberga um centro de meditação.
O projecto foi muito bem sucedido e obteve sucesso imediato; neste momento está publicado em revistas de arquitectura europeias, americanas, e chinesas.

Tem 36 anos, vive na Holanda há 15 anos, sem família, mas com muitos e verdadeiros amigos, luta pelo seu grande objectivo, ter o seu trabalho reconhecido.
O seu sonho, porém, é a realização de um projecto de arquitectura em Portugal.
Conheça o seu trabalho através do web-site: http://www.rocha.tombal.nl/


Matilde Rocha, Designer Gráfica e de Moda
A Matilde sempre foi muito tranquila de poucas palavras, mas muito decidida e autónoma.

Depois de terminar o Curso Técnico de Design de Moda aos 17 anos e com bastante sucesso enveredou no Curso de Pintura da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Após os primeiros contactos com os métodos académico e clássico deste curso, e devido ao seu interesse generalizado e conhecimentos de design, criação de conceitos e a comunicação visual optou pelo curso de Design de Comunicação da mesma Universidade. Durante este período continuou em contacto com a criação de moda aliada ao desenvolvimento de conceitos de design através de comissões que desde cedo lhe foram sendo atribuídas.

Acabado o curso fez um mestrado em Markting e Comunicação de Moda. Temos na família um instituto de ensino de design de moda, a EMP- Escola de Moda do Porto. A Matilde simboliza o sangue novo, a criatividade, determinação e energia que esta organização, já com 40 anos de existência, necessitava. Neste momento responsável pelo Curso de Design de Moda, obtém constantemente resultados excelentes. Nos concursos para jovens estilistas a EMP arrebata os primeiros prémios.

O ESAD - Escola Superior de Arte e Design, convidou-a, para criação e coordenação do Curso Superior de Moda. Recentemente foi convidada pela Associação Industrial de Barcelos, zona onde se insere a indústria têxtil em Portugal para coordenar o EFA – Educação e Formação de Adultos na área da Moda.

Paralelamente a esta sua actividade na área da educação do design de moda, tem desenvolvido variados projectos de design como por exemplo toda a linha gráfica para um escritório de arquitectura de Barcelona.
A Matilde tem 30 anos, é casada e tem um filho de 18 meses. Tem sabido conciliar com muita mestria a sua vida profissional com a vida familiar, constituindo um grande exemplo.

Os meus ídolos são as minhas filhas por quem tenho um grande orgulho, pela sua perseverança, positivismo, auto-confiança, determinação e alcance dos objectivos traçados.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Revolução Impressionista

Pissaro 1830-1903


Auguste Renoir 1841-1919



Berthe Morisot - 1841-1895


Mary Cassat 1845 - 1926

Edgar Degas 1834 - 1917


Edgar Degas 1834- 1917



Alfred Sisley 1839-1899

Características

O impressionismo procurou a captação do instante luminoso, fugaz e fugidio, em constante mutação. Monet pintou a mesma paisagem a diferentes horas do dia e nas diferentes estações do ano.

Apelidados de impressionistas pelo crítico Leroy, aquando da exposição no atelier do fotógrafo Nadar, perante a obra de Claude Monet “Impressão do sol nascente”


"Impressão do sol nascente " Claude Monet 1840-1926


Os contributos para a nova representação foram:

- As descobertas científicas no campo da óptica;
- A descoberta da fotografia, que produziu na pintura novos enquadramento e novas perspectivas, como o ponto de vista aéreo;
- A invenção das tintas de tubo, produzidas industrialmente, que lhes permitia pintar no exterior;
- A descoberta das estampas japonesas, pelo seu linearismo e forma planificada, sem claro-escuro.


Tecnica

- Pintavam ao ar livre, perante o motivo, justapondo as cores na tela através de uma pincelada curta em forma de vírgula, executadas com grande rapidez;
- Usavam cores puras, fortes e vibrantes retiradas directamente do tubo;
- As cores eram aplicadas segundo a lei da complementariedade, de modo a obter a fusão dos tons nos olhos do observador;
- Não misturavam as cores na paleta, nem usavam o preto



Nenúfares Claude Monet














terça-feira, 11 de novembro de 2008

carta de um aluno a um professor

Encontrei na revista da SPN , uma carta de uma aluna a um professor, que passo a transcrever, tal como vem publicada:

tu que falas a língua das estrelas, das árvores e do mar,desconheces o privilégio que é ouvir-te falar. tu que dominas a ciência, a religião, a arte e a história, não vês o futuro que alimentas na tua memória. tu que existes fora do tempo e do espaço, não te encontras no papel em que escrevo, na tinta e no traço. tu que és humano, mas ao mesmo tempo não, ignoras que és um ideal de mente, de alma e de coração. tu que todo te dás em farrapos de giz, esqueces que és um herói e um gigante para um aprendiz. tu que plantas a dúvida, o método e a descoberta, não sabes o valor que tem essa oferta. tu que mereces ser rico e feliz, um rei, és o homem mais humilde que já encontrei. tu que moras nos livros que lês e partilhas, não vês que o que dás são para nós maravilhas. tu que ofereces ajuda em troca de chocolate, esqueces o aliado que és em qualquer combate. tu que libertas o saber que a vida esconde em si, concede mais este desejo
e, por favor, sorri.
Raquel Patriarca

Recomendo uma visita ao blog da Mell

Queria recomendar aos meus amigos uma visitinha ao blog da Mell - Metáforas que tem belissimas fotografias da sua autoria.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Cirque du Soleil


O Cirque du Soleil começou quando um grupo de artistas de rua no Quebec (Canadá) decidiu criar uma nova maneira de exprimir uma paixão do grupo pelas artes circenses. Sob a direção de Guy Laliberté, o Cirque du Soleil usou a sua paixão pela criatividade e pela inovação para redefinir a paisagem do entretenimento e maravilhar espectadores do mundo inteiro. Sob a direcção de Guy Laliberté, o Cirque du Soleil usou a sua paixão pela criatividade e pela inovação para redefinir uma paisagem do entretenimento e maravilhar espectadores do mundo inteiro.

Cirque du Soleil fornece entretenimento artístico de alta qualidade, com sede em Montreal, Quebec (Canadá). A empresa conta com quase 4000 funcionários, de 40 países diferentes, incluindo 1000 artistas.
Desde que foi criado, em 1984, o Cirque du Soleil já encantou mais de 80 milhões de espectadores em mais de duzentas cidades diferentes dos cinco continentes. A empresa actualmente apresenta 8 shows em tour e 7 shows residentes, por todo o mundo, e em breve estará adicionando novos shows em Los Angeles , Japão , Macau e Dubai . Em 2009, o Cirque irá apresentar 20 shows simultaneamente, pelo mundo todo.



Áreas de actividade

Há mais de 20 anos, o Cirque du Soleil tem utilizado a sua energia criativa e abordagem única para criar uma nova forma de expressão artística e mostrá-la ao mundo inteiro. Embora o foco principal das actividades do Cirque du Soleil continue a ser criação de espectáculos originais, a empresa também leva o seu espírito inovador a áreas como a música , TV, DVD e filmes, comercialização e licenciamento de produtos e muitos outros projectos extraordinários.

Cirque du Soleil Images
Fundada em 1999, a Cirque du Soleil Images tem por missão criar produções originais para televisão, DVD e cinema. O objectivo das suas produções é captar o espírito dos espectáculos e eventos do Cirque du Soleil e oferecer aos espectadores uma experiência inteiramente nova. As criações da Cirque du Soleil Images têm sido reconhecidas com numerosos prémios e distinções, entre os quais:• Um prémio DVD Excellence em 2006 e um prémio Gemini em 2005 para Midnight Sun• Um prémio DVD Excellence em 2005, um prémio Primetime Emmy e dois prémios Gemini em 2003 para Cirque du Soleil Fire Within• Três prémios Primetime Emmy em 2000 para Cirque du Soleil Presents Dralion

Cirque du Soleil Musique
A missão da Cirque du Soleil Musique é criar, produzir e vender a música associada com os espectáculos actuais e futuros do Cirque du Soleil e ajudar a desenvolver as carreiras de artistas principiantes do mundo inteiro.
Outras Actividades
O Cirque du Soleil quer desenvolver projectos inovadores extraordinários (particularmente no sector da hotelaria), em colaboração com alguns parceiros.
Fonte: Site oficial do Cirque du Soleil

Apesar da crise financeira os coleccionadores continuam a gastar muito dinheiro em obras de arte

"Vampiro" Edvard Munch


Apesar da crise financeira internacional, os coleccionadores continuam dispostos a gastar muito dinheiro com obras de arte.

Organizada pela casa de leilões Sotheby´s, que lançou na véspera da eleição presidencial americana, as grandes vendas de arte impressionistas e contemporâneas, a noite era esperada com expectativa após dois meses de tempestade financeira mundial e resultados decepcionantes nas vendas de arte em LondresA Sotheby´s anunciou que obteve um pouco mais de US$ 223,8 milhões. Além da Composição suprematista de Malevich, que bateu todos os recordes para uma obra de arte russa ao alcançar US$ 59,96 milhões, um quadro de Edvard Munch, Vampiro, foi arrematado por mais de US$ 38 milhões, superando a estimativa de 30 milhões. e a Danseuse au repos (Dançarina em repouso) do impressionista francês Edgar Degas foi vendido por US$ 37 milhões, mas estava avaliada em 30 milhões.

Globalização - Mia Couto

Discutiam os camponeses

Vi uma pedra fumando água, disse um.
Impossível, ripostou o outro.
Aqui só os rios é que bebem fumos.

O geólogo ouviu e disse: é preciso
desentortar as palavras dessa gente!

O antropólogo argumentou
em defesa de uma lógica,
pura e mágica
não tocada por ocidentais impurezas.

O político chegou e disse: é preciso
despalavrar os que sofrem de excesso de alma

O que fizeram os camponeses?

Venderam
falsas amostras
da pedra mágica ao geólogo.

Cozinharam
umas tantas ingenuidades
para encantar o antropólogo.

Por fim,
filiaram-se no partido político
que mais luta contra o campesinato

Mia Couto em: idades cidades divindades





Mia Couto nasceu na Beira , Moçambique, em 1955. Foi jornalista e é professor, biólogo e escritor. Está traduzido em diversas línguas.
Entre outros prémios e distinções (de que se destaca a nomeação, por um júri criado para o efeito pela Feira Internacional do Livro do Zimbabwe, de Terra Sonâmbula como um dos doze melhores livros africanos do século XX), foi galardoado, pelo conjunto da sua obra, com o prémio Vergílio Ferreira 1999 e com o Prémo União Latina de Literaturas Românicas 2007

domingo, 9 de novembro de 2008

Como interpretar uma obra de arte


Joan Miró

Deixou-me um leitor o seguinte desafio” Será um leigo capaz de aprender a interpretar uma obra de arte?”

O conceito de obra de arte é muito polémico e não há uma definição precisa.
Eu definiria obra de arte como sendo uma obra única, original e que perdura no tempo.
Para Pablo Picasso “ Arte não é a aplicação de uma regra de beleza, mas daquilo que o instinto e o cérebro podem conceber além de qualquer regra”.
Marcel Duchamp


Para Marcel Duchamp um dos mais influentes artistas da arte moderna, tudo pode ser arte desde que: 1º o artista afirme que aquilo é arte, 2º que um especialista confirme o acto, 3º que o local onde será exposto seja conhecido como local para expor obras de arte.
Temos o exemplo da roda de bicicleta e da lata de sopa campbel, que desinseridas do contexto para que foram criadas e colocadas num museu passam a usufruir do estatuto de obra de arte.

A arte contempla várias formas de expressão, uns exprimem-se através da música outros da dança outros da pintura.
Em cada uma destas formas de expressão há regras que são usadas pelos artistas de forma arbitrária.

A pintura obedece a determinados conceitos, conhecidos como conceitos estruturais da linguagem plástica, que aliados, à técnica e à criatividade produzem a obra.

A arte é para ser fruída e não entendida. Dizia Freud a propósito deste assunto” as maiores criações de arte são incompreensíveis e constituem verdadeiros enigmas. Esse estado de perplexidade intelectual pode ser condição necessária para a fruição da obra de arte.

René Magritte


O problema de interpretação de uma obra de arte não se põe com a pintura figurativa, essa todos julgam entender, a questão põe-se com mais evidência perante uma obra abstracta

Quando vamos a um concerto ninguém questiona se vamos saber ou não interpretar a obra, e contudo as notas musicais são o que há de mais abstracto.

No caso das artes visuais o fundamental é aprender a ver, contemplar e tentar apreender à sua maneira, para podermos ser receptores da mensagem do artista.
No caso da pintura moderna e contemporânea é preciso haver um entrosamento do espectador com a obra, é ir além da busca da beleza, é dar um salto no desconhecido, só assim veremos mais do que um jogo de linhas, formas e cores

Tapiés