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sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Blogagem colectiva - Cecília Meireles















Para o meu neto Gonçalo

O menino Azul

O menino quer um burrinho
para passear.
Um burrinho manso,
que não corra nem pule,
mas que saiba conversar.

O menino quer burrinho
que saiba dizer
o nome dos rios,
das montanhas, das flores,
- de tudo o que aparecer.

O menino quer um burrinho
que saiba inventar histórias bonitas
com pessoas e bichos
e com barquinhos no mar.

E os dois sairão pelo mundo
que é como um jardim
apenas mais largo
e talvez mais comprido
e que não tem fim.

(Quem souber de um burrinho desses,
pode escrever
para a Ruas das Casas,
Número das portas,
Ao menino Azul que não sabe ler)
Cecília Meireles

23 comentários:

Meiroca disse...

Adoro esta poesia!

Bela participaçao!

Meire

www.meiroca.com

ETERNA APAIXONADA disse...

*****

Hoje não farei nada mais que navegar pelos lindos mares e deleitar-me com as homenagens prestadas à querida poetisa!
Parabéns pelo lindo post! Uma linda e sensível escolha que tanto exprime a obra de Cecília Meireles!
Grande abraço.

*****

*Renata Gianotto disse...

Adorei a poesia! Caiu como uma luva pra essa fofura de olhos azuis.
Parabéns pelo neto!

Sonia H. disse...

Olá,
Bela escolha! Cecília Meireles dedicou muito de seus poemas às crianças, inclusive tem outros livros ótimos. Ela também foi uma das pioneiras em escrever sobre a literatura infantil 'brasileira'enquanto gênero literário. Linda homenagem ao teu netinho, que por sinal é muito lindo! A organizadora desta blogagem, Leonor, tem um blog sensacional que homenageia Cecília Meireles: chama-se "O Mundo Encantado de Cecília Meireles". Vale a pena conferir!
Parabéns e tenha um ótimo fim-de-semana!

Elvira Carvalho disse...

Belo poema amiga. Uma óptima escolha.
Obrigada pela visita lá no meu cantinho. Se gosta de poesia, aquele é um sítio onde sempre vai encontrá-la. E ficar a saber um pouco mais de quem a escreve.
Um abraço e bom fim de semana

Suzana Martins disse...

Essa poesia é maravilhosa.. eu lembrei do meu sobrinho!!
Eu tbm quero um burrinho assim, e uma vida simples assim!!!
Lindo, viu?!!
Parabéns!!
beijoos

Renato Trindade disse...

Bom dia querida amiga Emilia!

Amo este texto! É a soma de muitas paixões! Poema, azul, criança, inocência, vida... Tudo isso sem falar que entendo que este fala de alguém sem olhar a quem. Muito lindo o seu neto! Linda homenagem! Parabéns pela participação e pelo seu post!

Fique com Deus e bom final de semana para você e os seus...
Luz! HappyBlue:)

Anónimo disse...

Obrigada pela sua visita e pelo seu comentário!

Parabéns pela sua escolha!

Seu neto é lindo! =**

;)

Abraços!

http://anacarolinalimabraga.wordpress.com/

Cadinho RoCo disse...

A fluência da poesia de Cecília Meireles faz um menino azul pretender o burrinho que vem pela Rua das Casas a dar portas aos números que o poema exige da nossa intuição.
Cadinho RoCo

♥ Denise BC ♥ disse...

Olá, foi uma escolha magnífica, é um poema tão puro e singelo...
Agradeço a visita tão simpática.
Bjs.

Heduardo Kiesse disse...

delisiosamente!

beijos

São disse...

Mas que criança mais linda!!
Felicidades para si e para o neto!

Unknown disse...

Para quem não conhecia a poeta Cecília Meireles, escolheu uma bela poesia.
Parabéns!!

Serena Flor disse...

Visitando os blogs participantes da blogagem cheguei aqui no seu cantinho e devo dizer que adorei seu post. Belo poema escolhido minha amiga!
A blogosfera hoje está perfumada! Parabéns.
Serena.

Sol disse...

Olá querida!
Parabéns, sua participação tá linda!
Esse texto foi o meu primeiro contato com a poesia aos 8 anos de idade, nunca mais me esqueci dele!
Beijão
Sol

Daniela Figueiredo disse...

Oi, Emília:
Que linda poesia. Adoro Cecília Meireles, teu post me incentivou a entrar nesta blogagem também (através de um blog novo que fiz).
Um amor teu neto!
Beijos pra ti.

Tina disse...

Olá!

Esse poema é lindo - e seu neto também! Lembro do meu, de 1 aninho que mora longe... :(

Obrigada pela visita ao Blue Moon.

Beijos e parabéns pelo blog.

ETERNA APAIXONADA disse...

*****

Um mimo para esta noite:

O AMOR

É difícil para os indecisos.
É assustador para os medrosos.
Avassalador para os apaixonados!
Mas, os vencedores no amor
são os fortes.
Os que sabem o que querem
e querem o que têm!
Sonhar um sonho a dois,
e nunca desistir da busca de ser feliz,
é para poucos!!!

© Cecília Meireles

Tenha uma linda noite! Doces sonhos!
Beijos

Helô

*****

Blogadinha disse...

Nunca uma imagem valeu tão mais que as imagens, do que neste post.
Que loucura de olhar! Que a Cecília me perdoe...

Adorei a sua opção para a "blogagem". Também eu enveredei pelo mesmo registo, embora com outro poema.

Beijinhos.

Blogadinha
http://blogadinhadosvirtuais.blogs.sapo.pt

Osc@r Luiz disse...

Uma graça o seu neto e com Cecília como "pano de fundo" ficou espetacular.
Legal voce ter "vestido a camisa" e incorporado a poesia brasileira.
Minha admiração só fez aumentar.
Um beijo, minha amiga.
Parabéns!

ju rigoni disse...

Lindo esse poema. Excenlente escolha. Aliás, devo dizer que há dois lindos poemas neste seu post, porque o seu neto é uma graça.

Bjs, Mikasmi, obrigada pelo lingue e também te linquei lá no "Fundo". Inté!

Mell disse...

Oi, Emília!

Estava aguardando que mamãe saísse do computador para poder vir aqui agradecer suas palavras lá no Metáforas. Mamãe já disse tudo. Esse seu neto é um espetáculo! Coisa mais linda... Pena que estamos separadas por um oceano, ou com certeza ele iria virar meu modelo preferido. Liiiiiindo!

Bjs

Leonor Cordeiro disse...

Estou encantada com o seu neto Gonçalo!
Tenho um blog que leva Cecília Meireles para as crianças. O endereço : http://leonor_cordeiro.blog.uol.com.br
Leve o Gonçalo para conhecer o blog, vou ficar muuuuuiiito feliz com essa visita.
Quero registrar o meu agradecimento por sua participação na blogagem coletiva. É tão bom reunir pessoas especiais com o mesmo objetivo - relembrar e homenagear Cecília e a sua obra. Já comentei em outros blogs que essa blogagem se tornou um verdadeiro cântico de amor e carinho por Cecília.
Obrigada por fazer parte dessa festa!
Com carinho e afeto,

Leonor Cordeiro