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terça-feira, 28 de abril de 2009

Selos muito bonitos...

O selo acima recebi do Xandy. Muito bonito e bem resolvido gráficamente. Obrigada amigo pela sua indicação. Seguindo as regras repasso para :

Este selo muito bonito, com um menino mais bonito ainda, filhinho querido da Sandra FrazosoE este " Esse Blog tem um sabor todo especial" recebi-os da amiga Sandra Franzoso .
Muto obrigada amiga. Vou repassa-los com muita carinho para os meus amigos:

Monitor de escândalos do congresso 2009

Monitor de escândalos do congresso nacional 2009

Pediu-me o Edu, colaboração nesta luta, e aqui estou dando o meu contributo.
Clique no título para vizualizar o conteúdo

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Enquanto houver dez reis de esperança

Hoje, como muitas vezes me acontece, sinto um desespero sem fim. Não encontro o reconhecimento do meu trabalho, nem entusiasmo na vida, não me apetece lutar por mais nada, sinto que a vida é mais madrasta do que amiga. Vim partilhar convosco esta mágoa, que espero seja passageira. Enquanto houver dez reis de esperança, eu lutarei.

Dez réis de esperança

Se não fosse esta certeza
que nem sei de onde me vem,
não comia, nem bebia,
nem falava com ninguém.
Acocorava-me a um canto,
no mais escuro que houvesse,
punha os joelhos á boca
e viesse o que viesse.
Não fossem os olhos grandes
do ingénuo adolescente,
a chuva das penas brancas
a cair impertinente,
aquele incógnito rosto,
pintado em tons de aguarela,
que sonha no frio encosto
da vidraça da janela,
não fosse a imensa piedade
dos homens que não cresceram,
que ouviram, viram, ouviram,
viram, e não perceberam,
essas máscaras selectas,
antologia do espanto,
flores sem caule, flutuando
no pranto do desencanto,s
e não fosse a fome e a sede
dessa humanidade exangue,
roía as unhas e os dedos
até os fazer em sangue.

António Gedeão

domingo, 26 de abril de 2009

Como lida com as suas raivas?

A raiva, em si, é nada mais que uma emoção natural do ser humano, cuja função é de nos alertar quando está havendo alguma agressão e nos dar a energia para reagir e repelir o agente agressor. É uma função necessária à nossa saúde física e emocional - desde que não distorcida e levada noutras direcções.
Ao sentir o começo de uma raiva, podemos respirar fundo dar um tempo e deixar que a coisa passe. O acto de reprimir não faz uma irritação desaparecer, mas a “enterra” no solo de nosso subconsciente onde ela cria raizes e se fortalece.
As pessoas que “reprimem” as suas irritações vão agravando o seu estado irritativo e tude se transforma numa panela de pressão pronta a explodir. Algumas pessoas viram as suas raivas contra si mesmas - raiva reprimida é uma das causas principais de enxaquecas e de depressão. Outras pessoas estouram mesmo - brigando, dizendo ou fazendo coisas das quais podem se arrepender depois.
Há quem lide mal com a raiva e se torne numa pessoa “nervosa” que discute com todo mundo, que está sempre brigando, gritando, sempre achando que o outro é o culpado.
Há ainda a pessoa “ressentida”. Um exemplo típico seria uma pessoa que guarda raiva e ressentimentos do pai, por exemplo, mas que não “trabalhou” estes sentimentos, se libertando. Esta pessoa pode facilmente “projetar” a sua raiva e ressentimento em cima de qualquer outra figura de “autoridade” masculino e passar a colocar defeitos nesta segunda figura - uma pessoa que não tem nada a ver com a história real. Pode viver brigando com a figura de “autoridade” ou, pior ainda, pode declarar uma espécie de guerra do tipo guerilha, fazendo ataques por trás das costas.
E você, como é que você lida com as suas raivas?
Não seja vitima das suas raivas. Vou-lhe dar um conselho bem simples. Partilhe as suas raivas com um ou mais amigos que sejam capazes de ouvir, não precisa de conselhos, só falar,ponha tudo cá para fora, não reprima sentimentos negativos, verá que as raivas se vão aquietando naturalmente, a mente vai - se pacificando, as necessidades de vingança e tudo mais vão caindo por terra e finalmente vai-se sentir em paz.
O que é preciso é não guardar as raivas por forma a que elas dominem a sua vida.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

A senha da revolução - Grândola Vila Morena


A partir do momento em que ficou assente que para o arranque do movimento militar seria necessária uma senha transmitida através de uma estação de rádio com efectiva cobertura nacional, as escolhas não eram muitas. Foi escolhida por exclusão de partes, a Rádio Renascença e dentro desta o "Limite", um programa independente.

Como não acontecia com qualquer outro programa de rádio, o "Limite", que era transmitido em directo, era alvo de duas censuras: uma que era a da própria Rádio Renascença e a outra a oficial, instalado na Renascença exclusivamente para actuar sobre o "Limite"

Foi o capitão de fragata Almada Contreiras, quem teve a ideia de se usar a canção Grândola, Vila Morena, da autoria de José Afonso (1929-1987) como senha radiofónica para o início das operações no dia 25 de Abril. Tinha-se primeiro pensado numa outra composição de José Afonso, eventualmente mais revolucionária, Venham Mais Cinco, mas Carlos Albino, jornalista do República e responsável pelo programa de rádio Limite, da Rádio Renascença, informou de que tal não seria possível, porque a canção estava proibida pela censura interna dessa estação de rádio. Almeida Contreiras sugeriu então que se passasse Grândola, Vila Morena, cujo texto salientava os valores da igualdade e da fraternidade.

José Afonso escreveu a canção Grândola, Vila Morena em 1964, quando actuou na Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense. Ao travar conhecimento com alguns membros dessa agremiação, apercebeu-se de que era comum que, por exemplo, um dos habitantes da pequena vila de Grândola, no Alentejo, adquirisse um livro e depois de lido o pusesse à disposição de outros, para que também o lessem; daí o sentimento da solidariedade perpassar por todo o texto da canção.
A proposta foi aceite e às 0h20 do dia 25 de Abril Grândola, Vila Morena ouviu-se no programa Limite e, a Revolução aconteceu



terça-feira, 21 de abril de 2009

Recordando o 25 De Abril de 1974


A Liberdade está a passar por aqui
A dias da comemoração do 25 de Abril de 1974, seleccionei algumas das músicas então ouvidas






segunda-feira, 20 de abril de 2009

Ah Pois é!...assim não há empregos...

Enviou-me uma amiga e decidi partilhar convosco.
O Ministério da Economia de Espanha estima que se cada espanhol consumir 150€ de produtos nacionais, por ano, a economia cresce acima de todas as estimativas e, ainda por cima, cria não sei quantos postos de trabalho.

Vejamos o que acontece em Portugal

O António, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egipt),
começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7 da manhã.
Depois de um banho com sabonete (Made in France) e enquanto o café (importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Chech Republic), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China).
Vestiu uma camisa20(Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapure) e um relógio de bolso (Made in Swiss).

Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA) na sua torradeira (Made in Germany) e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in Thailand) para ver as previsões meteorológicas.
Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in India), ainda bebeu um sumo de laranja (produced in Israel), entrou no carro Saab (Made in Sweden) e continuou à procura de emprego.

Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu telemóvel (Made in Finland) e, após comer uma pizza (Made in Italy), o António decidiu relaxar por uns instantes.
Calçou as suas sandálias (Made in Brazil), sentou-se num sofá (Made in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a TV (Made in Indonésia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar um emprego em PORTUGAL...

sábado, 18 de abril de 2009

E viva a vida...

A vida é o dia de hoje,
A vida é ai que mal soa,
A vida é sombra que foge,
A vida é nuvem que voa;

A vida é sonho tão leve
Que se desfaz como a neve
E como o fumo se esvai:
A vida dura num momento,
Mais leve que o pensamento,
A vida leva-a o vento,
A vida é folha que cai!

A vida é flor na corrente,
A vida é sopro suave,
A vida é estrela cadente,
Voa mais leve que a ave:

Nuvem que o vento nos ares,
Onda que o vento nos mares,
Uma após outra lançou,
A vida - pena caída
Da asa da ave ferida
De vale em vale impelida
A vida o vento levou!

João de Deus

Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento
Clarice Lispector

Viva uma vida boa e honrada. Assim, quando você ficar mais velho e pensar no passado, poderá obter prazer uma segunda vez.
Dalai Lama

A alegria evita mil males e prolonga a vida.
William Shakespear

A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida.
Vinícius de Moraes

Uma vida não questionada não merece ser vivida.
Platão

Temer o amor é temer a vida e os que temem a vida já estão meio mortos.
Bertrand Russell

Na plenitude da felicidade, cada dia é uma vida inteira.
Johann Goethe

Antes, a questão era descobrir se a vida precisava de ter algum significado para ser vivida. Agora, ao contrário, ficou evidente que ela será vivida melhor se não tiver significado.
Albert Camus

Um homem não pode fazer o certo numa área da vida, enquanto está ocupado em fazer o errado noutra. A vida é um todo indivisível.
Mahatma Gandhi

Apenas é digno da vida aquele que todos os dias parte para ela em combate.
Johann Goethe

Para quê preocuparmo-nos com a morte? A vida tem tantos problemas que temos de resolver primeiro.
Confúcio

A vida bem preenchida torna-se longa.
Leonardo da Vinci

A nossa vida é aquilo que os nossos pensamentos fizerem dela.
Marco Aurélio

Não viva para que a sua presença seja notada,mas para que a sua falta seja sentida.
Bob Marley

Não acrescente dias a sua vida, mas vida aos seus dias.
Harry Benjamin

terça-feira, 14 de abril de 2009

As ninfitas de Balthus


"O que pinto são anjos. Todas as minhas figuras femininas são anjos, aparições. As pessoas vêem-nas como eróticas, o que é perfeitamente absurdo. A minha pintura é essencial e profundamente religiosa" - as palavras de Balthus, dito conde Balthazar Klossowski de Rola, sobre as rapariguinhas que compõem o tema mais célebre e misterioso da sua obra.
Anjos estas jovens que expõem os corpos nus ou semi-vestidos com uma inocência equívoca?
Religiosas estas pinturas que as representam em poses que vão do abandono lânguido ao arrebatamento sensual?
Disse Balthus: "o tema da adolescente lânguida nada tem a ver com uma obsessão sexual, a não ser talvez no olhar do observador. Eu vejo as adolescentes como um símbolo. Nunca serei capaz de pintar uma mulher. A beleza da adolescência é mais interessante. A adolescência encarna o futuro, o ser antes de transformar-se em beleza perfeita. Uma mulher encontrou já o seu lugar no mundo, uma adolescente, não. O corpo de uma mulher já está completo. O mistério desapareceu."
A natureza incompleta, indefinida, inquieta, das raparigas-meninas era, pois, aquilo que nelas o seduzia. E também a sua beleza, em que via reflectida a beleza do divino, que celebrava, dizia, pintando como quem rezava. E havia ainda a nostalgia da infância que elas supostamente lhe despertavam .
A obra mais polémica de Balthus “ A Lição de Guitarra” foi apresentada em 1934 numa exposição da Galeria Pierre Loeb em Paris, mas numa sala à parte, um pouco afastada do percurso da galeria. Só reapareceu em público em 1977 na Galeria Pierre Matisse em Nova Iorque. Em 1984, meio século depois de ter sido exposta pela primeira vez, a obra foi proibida de fazer parte da restrospectiva de Balthus no Centre Georges Pompidou e no Museum of Modern Art de Nova Iorque. O organizador da exposição explicou no catálogo a ausência da Lição de Guitarra por motivos que não partilhava inteiramente mas que mostravam até que ponto, cinquenta anos depois de ser pintada, a obra ainda incomodava e perturbava.
Quem foi Balthus
O conde Baltasar Michel Klossoviski de Rola, conhecido como Balthus, filho de um historiador de arte e de uma pintora, nasceu em Paris a 29 de Fevereiro de 1908 e morreu em 2001. Casou duas vezes e teve três filhos.
Em 1961 André Malraux , ministro da cultura no Governo do General de Gaulle, nomeou Balthus para director da Academia de França em Roma. Apresentado por Jacques Chirac, Balthus recebeu em 1991 o Praemium Imperial atribuído pela Japan Art Association e em 1998 é nomeador Doutor Honoris Causa pelo Universidade de Vroclac

domingo, 12 de abril de 2009

Viagem no Expresso do Oriente

Durante a minha estadia na Turquia, há uns anos atrás, tive a oportunidade de visitar o Pera Palace Hotel. Muitos dos recém-chegados a Istambul no Expresso do Oriente aproveitavam as suítes do Pera Palace para se recuperarem da longa viagem e buscar fôlego para desbravar a então desconhecida Ásia. Um dos quartos reservados pera palace hotelpara mostrar aos curiosos, era o quarto da escritora Aghata Christie. Mas outros famosos passaram por aqui como: o Rei George V de Inglaterra, Kaiser Wilhem II da Alemanha, o Imperador Franz Joseph do Império Austro-Hungaro e o Czar Nicholas II da Rússia .

Decidi então fazer uma serie de pesquisas sobre o famoso comboio que inspirou livros e filmes e, acabei por descobrir que, o famoso Expresso do Oriente ao contrário do que eu imaginava, só faz o percurso Londres – Itália.

Mas vamos à história do Expresso do Oriente.

Há 125 anos, em 4 de Outubro de 1883, partiam da estaç300px-aff_ciwl_orient_express4_jwão Gare de l'Est, em Paris, os vagões do Expresso do Oriente. Na época, a composição partia de Paris e seguia para Estrasburgo, Munique, Viena, Budapeste e Bucareste. Em Girgiu, na Roménia, os passageiros pegavam um barco e navegavam pelo Danúbio até Ruse, na Bulgária, onde havia um novo trem para Varna. De lá, finalmente, um ferry seguia para Istambul. Em 1889 a linha é finalmente completada até Istambul.

Na década de 30 o Expresso do Oriente atingiu o seu ponto máximo, com trêss serviços atravessando a Europa. Este sumptuoso comboio transportava a realeza europeia e outros viajantes da corte da França à Turquia. As cabines ofereciam luxo para os passageiros, que podiam se deleitar com camas e estofados de primeira linha, além de serviço de alto nível.

As Guerras Mundiais, porém, ameaçaram a segurança da rota e fizeram o antigo comboio encerrar suas viagens em 1977. Apesar da famosa composição do século XIX ter parado de circular, ainda é possível refazer o trajecto até Istambul a bordo de um trem renovado, mas 52-8055-Orient-Express-726088igualmente sofisticado.

Hoje, o transporte fica por conta de diversas companhias ferroviárias, entre elas a Orient Express Hotels, Trains & Cruises, que criou uma réplica do trem com alguns dos vagões originais. O que aconteceu foi que um britânico chamado James Sherwood investiu cerca de US$ 16 milhões para adquirir e reformar os vagões da antiga linha, e a empresa de hotéis e viagens comprou-os.

O Expresso do Oriente sai todos os dias às 22:20 da Gare de Strasbourg, para Viena. No período entre Março e Novembro pode-se viajar entre Londres e Veneza pelo elevado custo de 2.000,00 euros por pessoa

O expresso do Oriente é considerado o comboio mais famoso do mundo, o seu público-alvo continexp oriua o mesmo: gente disposta a pagar uma pequena fortuna por uma viagem memorável. O pacote de seis noites custa US$ 9 mil e o valor inclui refeições (sem bebidas alcoólicas) e passeios em todas as paradas. A fila de espera para conseguir uma vaga é grande. Segundo a empresa Orient Express Hotel, recomenda-se comprar o pacote com até um ano e meio de antecedência.
Uma vez por ano no mês de Agosto, realiza-se uma viagem recordando o trajecto original que ligava Paris a Istambul.

Domingo de Páscoa no Norte de Portugal

No Domingo de Páscoa há uma explosão festiva com os sinos, cânticos e flores.
O compasso, assim se chama a um grupo constituído no mínimo por 3 pessoas, uma que leva Cristo Crucificado, outra a água benta e outra o saquinho das oferendas, fazem a Visita Pascal.
Vão de porta em porta ao som do sino anunciando a Páscoa (como Maria Madalena anunciou que Jesus saíra do Túmulo).
As famílias manifestam a disposição de receber Cristo ressuscitado nas suas casas, fazendo um tapete de flores à entrada da porta. O compasso entra, as pessoas beijam a cruz, casa e pessoas são benzidas e no saquinho coloca-se a oferenda para a igreja. Na sala está uma mesa posta com a doçaria tradicional da Páscoa, folar, pão – de- ló amêndoas e vinho do Porto, o grupo é convidado a comer e a beber para restaurar forças para o resto da caminhada.
Nas aldeias as pessoas acompanham o compasso de casa em casa ao som dos sinos e dos foguetes anunciando que é dia de festa.
As crianças sorriem e divertem-se, enquanto adultos procuram manter a tradição

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Agnus Dei


Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.


terça-feira, 7 de abril de 2009

Sonhar é acordar-se para dentro

"Há quem diga que todas as noites são de sonhos. Más há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isso não tem importância. O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado. (William Shakespeare)

"Os que sonham de dia são conscientes de muitas coisas que escapam aqueles que sonham apenas à noite." (Edgar A. Poe)

"Se é bom viver, todavia é melhor sonhar, e o melhor de tudo, despertar." (Antonio Machado)

"A possibilidade de realizar um sonho é o que faz que a vida seja interessante." (Paulo Coelho)

"Sonho com o dia em que a justiça correrá como água e a rectidão como um caudaloso rio." (Martin Luther King)

"Os mais hábeis na arte de sonhar são sem dúvida também os mais hábeis na arte de realizar seus sonhos." (Autor desconhecido)

"Não seja empurrado por seus problemas. Seja conduzido por seus sonhos ." (Autor desconhecido)

"O Futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos." (Elleanor Roosevelt)

"Se sonhar um pouco é perigoso, a solução não é sonhar menos e sim sonhar mais." (Marcel Proust)

"Você bloqueia seu sonho quando você permite que seu medo fique maior do que a sua fé." (Mary Manin Morrissey)

"Sua visão só ficará clara quando você olhar em seu coração. Quem olha fora, sonha. Quem olha dentro, desperta." (Carl Gustav Jung)

"Se os sonhos fossem cavalos, os mendigos seriam todos cavaleiros." (Provérbio inglês)

"Há sonhos que devem ser ressonhados, projectos que não podem ser esquecidos..." (Hilda Hilst)

"Sim, o sonho! Sim, a quimera! Sim, a ilusão! Sem os sonhos, sem as quimeras, sem as ilusões, a vida não tem sentido e não oferece interesse. A utopia é o principio de todo progresso. Sem as utopias de outrora, os homens viveriam ainda miseráveis e nus nas cavernas. Foram os utopistas que traçaram as linhas da primeira cidade... Dos sonhos generosos, nascem as realidades benéficas..." (Anatole France)

"Se houvesse sonhos para vender, que sonho comprarias?" (Thomas L. Beddoes)
"Sonhar é acordar-se para dentro." (Mario Quintana)

Ser cidadão é ser pessoa...

…Ser cidadão é ser pessoa, é ter direitos e deveres, é assumir as suas liberdades e responsabilidades no seio de uma comunidade democrática, justa, equitativa, solidária e intercultural. Tal como refere Juan Saez (1995), ser cidadão não é uma tarefa cómoda, senão muito complicada: as pessoas não nascem cidadãos, mas fazem-se no tempo e no espaço.Na verdade, não é fácil exercer a liberdade e a cidadania – ser pessoa e ser cidadão –, por isso exige-se uma luta sem tréguas para erradicar assimetrias e exclusões socioculturais e criar cenários de esperança realizáveis, fundamentados em valores e princípios éticos, que requalifiquem a democracia com cidadãos participativos e comprometidos.
Sabemos que este desafio não se faz com uma varinha de condão. Quem conhece e vive as contradições do sistema, sabe que de nada serve remediar, se não assumirmos alterar projectos políticos, socioculturais e educativos que integrem em vez de excluir.Não há soluções e estratégias pré-definidas. Há grandes temas integradores da acção. Desafios que devem alimentar as nossas esperanças, vivências e aprendizagens quotidianas que nos permitam sonhar com um futuro melhor:
Direitos Humanos;
Democracia requalificada;
Território partilhado (requalificação ambiental, rural e urbana);
Relações significativas e laços comuns – uma cultura intergeracional assente em esteios de liberdade, tolerância, justiça, igualdade, solidariedade – aprender a viver e a conviver com os outros;
Interacções sociais específicas – pedagogia da memória – participação em organizações filantrópicas, programas para sectores específicos da população;
Tradição e inovação (educação, informação, comunicação, formação);
Identidade e diversidade (consciência colectiva);Cultura solidária e participação comunitária;Desenvolvimento sustentado – preservação do património comum da humanidade (natural, histórico, social e cultural);
Desenvolvimento de experiências piloto – pontes para o futuro – com equipas multidisciplinares de investigação/acção/emancipação e redes de parceria;
Criação de espaços e colectividades de trabalho, ócio e tempos livres;Investimento nas TIC como ferramentas potenciadoras da democracia participativa;
Preparação dos cidadãos para o diálogo/reflexão/acção – fórum de diálogo permanente.Há, no que fica dito, a emergência de transformações profundas, novas políticas, novas dinâmicas para estimular a inovação, a criatividade e a partilha de valores, saberes e poderes, ou seja, uma visão estratégica para a construção da educação para a cidadania.

Exerto do artigo “Ser cidadão em tempos difíceis” do jornal “A página da Educação”

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Ovos de Páscoa para os meus amigos - selos

Quero pedir desculpa aos amigos que me enviaram selos, demorei muito tempo a repassar e provavelmente me esqueci de alguém que, tão gentilmente se lembrou de mim. Quando regressei do Brasil tinha trabalho acumulado que tive que despachar em pouco tempo, e com isso descuidei as minhas obrigações com o blog e os amigos. Quase estou certa que vou ficar em falta com algum de vós, mas agradeço que me digam para eu poder suprir a minha falta.

Recebi da minha boa amiga Luka do Luka Free este selo lindo, em homenagem às mulheres.

Da Solange do examelias recebi este selo lindissimo e bem gostoso. Muito obrigada minha amiga pelo dendê, que eu gosto tanto.

Do Pedro do linking o selo " seu blog é 10" que me deixa muito orgulhosa. Obrigada amigo pela tua lembrança.

Repasso os selos recebidos para as minhas amigas. Hoje são só mulheres, que me desculpem os homens.

Abraços a todos os que me ofereceram estes selos maravilhosos e aos que repasso com toda a minha amizade.

domingo, 5 de abril de 2009

Diga-me uma coisa, é narcisista?

É o género de pessoa que se considera melhor que os outros?
Sente-se superior, especial e único?
Super-estima as suas capacidades, exagera as suas realizações, tornando-se presunçoso e arrogante?
Surpreende-se quando não recebe o louvor que espera, ou julga merecer, por parte dos que o rodeiam?
Narcisismo/Auto-estima
A linha que separa o narcisismo da auto-estima é tão ténue que se torna quase invisível.
Pessoas com auto-estima elevada tendem a apresentar relações afectivas inadequadas. São pessoas egoístas, manipuladoras, com desejo de poder. Apesar de parecerem atraentes inicialmente, procuram na verdade uma relação de dominação em vez prazer. São indivíduos que até podem ser atraentes, mas só se notam os aspectos negativos de sua personalidade posteriormente.
Narcisismo/Egoismo/Altruismo
O narcisismo encontra-se muito associado à ideia de egoísmo que, por vezes, é utilizado como sinónimo para o pecado da vaidade. Ego-ismo, amor exclusivo a si mesmo opõe-se a altru-ismo, amor ao outro. É esta exclusividade do amor a si mesmo com exclusão do outro, que vai tornar impróprio este amor.
Narcisismo/ Culto do corpo
O corpo é a nossa própria condição de existência humana, é essencial que nos preocupemos e estejamos constantemente atentos às suas modificações.
Por isso é correcto que os seres humanos não estejam completamente habituados com seus corpos ou satisfeitos com seu desenvolvimento, pois em certos momentos o corpo pode parecer desconhecido e abstracto.
Essa insatisfação e esse desejo de controlo têm ultrapassado os limites na actualidade, no contexto do que realmente é essencial na vida humana. Percebemos que a partir do desejo pelo próprio corpo, aliado a um modelo de corpo incessantemente perseguido, uma geração de “narcisos” pode ter sido gerada. Na pós-modernidade, o corpo parece gerar um novo arquétipo de felicidade, fundamentado no culto ao corpo e no narcisismo como neurose colectiva.

Cuidado para não se apaixonar cegamente e excessivamente por si mesmo. Ter amor-próprio é diferente de só olhar para o próprio umbigo. Não deixe que a “Síndrome do Endeusamento” o domine para não acabar caindo na lagoa e se afogar, igual ao Narciso.
O mito de Narciso
Na Mitologia Grega Narciso ou O Auto-Admirador era um herói do território de Téspias, Beócia, famoso pela sua beleza e orgulho. Várias versões do seu mito sobreviveram: a de Ovídeo, das suas Metamorfoses; a de Pausânias, do seu Guia para a Grécia (9.31.7); e uma encontrada entre os papiros encontrados em Nag Hammadi , ou Chenoboskion, também chamada Oxyrhynchus.
Narciso era um jovem de singular beleza, filho do deus-rio Cefiso e da ninfa Liríope. No dia do seu nascimento, o adivinho Tirésias vaticinou que Narciso teria vida longa desde que jamais contemplasse a sua própria imagem.
Indiferente aos sentimentos alheios, Narciso desprezou o amor da ninfa Eco e o seu egoísmo provocou o castigo dos deuses. Ao observar o reflexo de seu rosto nas águas de uma fonte, apaixonou-se pela própria imagem e ficou a contemplá-la até consumir-se. A flor conhecida pelo nome de Narciso nasceu, então, no lugar onde morrera.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

O sangue azul da realeza europeia vai-se diluindo

Nos dias em que os reis não só reinavam, mas também governavam, o palácio dispunha do casamento dos seus filhos para selar uma aliança política ou enriquecer a linhagem. As satisfações mais íntimas resolviam-se com a instituição extra-oficial das amantes oficiais. Agora que as constituições nacionais separaram a política do palácio, permite-se o triunfo do amor sobre o dever. E assim alguns casamentos foram realizados misturando o sangue azul da realeza europeia a sangue plebeu.
O príncipe Raniere III de Mônaco, optou pela realeza de Hollywood ao casar-se com a belíssima atriz Grace Kelly, em 1956. O rei da Noruega Harald esperou nove anos pela permissão de seu pai, o rei Olav, para casar-se com a sua colega de escola, Sonja Haraldsen em 1968
Na Inglaterra, sempre muito consciente da divisão de classes, o príncipe Carlos procurou uma união mais dentro de seu próprio círculo real, quando se casou com Diana Spencer, filha de um conde, descendente de reis. Já a sua irmã Anne casou-se com um plebeu, bem como seus irmãos Andrew e Edward.
O príncipe Willem-Alexander futuro rei da Holanda casou em 2002 com Máxima Zorreguieta, da Argentina - bonita, vivaz, inteligente, a ex-operadora de investimentos internacionais conquistou o coração de seu novo povo ao distanciar-se de seu pai, Jorge Zorreguieta, que integrou o governo argentino durante a guerra suja, quando o regime militar matou e sequestrou milhares de supostos militantes. Ainda que ninguém tenha acusado Zorreguieta de haver participado dos abusos, o governo holandês enviou seu chanceler à Argentina para informá-lo de que não seria bem-vindo às bodas.
O príncipe Haakon herdeiro do trono da Noruega casa com Mette-Marit Tjessem Hoiby As credenciais da futura rainha causaram arrepios a muitos noruegueses: ela foi garçonete, mãe solteira e deu à luz um filho de um homem condenado pela Justiça por porte de drogas.
O príncipe Felipe, herdeiro do trono de Espanha, casa com Letízia, plebeia divorciada, num país católico onde o divórcio foi ilegal até 1981. A mãe da futura rainha, é enfermeira e representante sindical, também divorciada.
Dantes, os jovens da realeza estudavam nos seus palácios, hoje vão à escola junto com os estudantes comuns e viajam por todo o mundo. Por isso não é de surpreender que achem o seu par fora de um círculo estreito. Frederik conheceu o seu amor australiano num bar de Sydney, Felipe encontrou Letizia num jantar. Haakon e Hoiby conheceram-se num concerto de rock ao ar livre.
Mais casamentos reais com plebeus estão na forja .
A princesa Victoria, 31 anos, herdeira do trono da Suécia, tem casamento marcado para o verão de 2010. O noivo é o seu ex-personal trainer, Daniel Westling, de 35 anos.
Victoria e Westling conheceram –se em 2002, quando ele foi contratado para ser seu personal trainer. Na época, a princesa lutava contra um distúrbio alimentar. ''Com Daniel ao meu lado, eu me sinto segura. Vocês provavelmente perceberam que nos últimos anos estou mais forte e mais feliz'', contou a princesa
O rei Gustav e a rainha Silvia - que é filha de uma brasileira e chegou a morar em São Paulo na infância ,tiveram de pedir a aprovação dos ministros do governo para o casamento. Westling é considerado um plebeu. Nasceu e cresceu num vilarejo do interior da Suécia. Hoje, é dono de uma rede que conta com três academias de ginástica, mas, depois do casamento, ganhará o título de príncipe-consorte Daniel, duque de Västergötland. A monarquia sueca não tem poder político, mas os monarcas representam o país.
O príncipe William de Gales filho do príncipe Carlos de Inglaterra, está de namoro com Kate Midletton , plebeia, ex - hospedeira licenciada em História de Arte, filha mais velha do empresário Michael Midletton administrador da Party Pieces, uma prestadora de serviços e produtos para festas infantis via reembolso postal.
E assim o sangue azul das família reais dilui-se cada vez mais com o sangue dos comuns mortais.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Pintura de género - natureza-morta

Naturezmeatsella-morta é um gênero de pintura em que se representam seres inanimados, como frutas, flores, livros, taças de vidro, garrafas, jarras de metal, porcelanas, dentre outros objetos.

No século XVII a natureza-morta era considerada de menor importância (em relação às pinturas históricas, mitológicas e religiosas) e tinha um menor preço no mercado. Era vista como pintura apenas decorativa e, mesmo nos lares dos Países Baixos os mais humildes, ocupava um lugar de menor importância

É somente em meaGiuseppe_Arcimboldo_-_Spring,_1573dos do século XVI que a natureza-morta emerge como gênero artístico independente em obras de pintores como Pieter Aertsen (1507 ou 1508 - 1575) e Jacopo Bassano (ca.1510 - 1592), que articulam os temas religiosos à vida quotidiana e às cenas de género. As composições simbólicas e grotescas de Giuseppe Arcimboldo (ca.1527 - 1593) - com frutas, animais e objectos compondo figuras - alimentam o desenvolvimento da natureza-morta no período

No século XIX, os icezanne_sl-applesmpressionistas, ainda que afeitos às paisagens ao ar livre, vão realizar naturezas-mortas, mas é com Paul Cézanne (1839-1906) que o género ganha novas dimensões, imortalizado pelas composições com maçãs executadas a partir de 1870.

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natureza morta tem também uma grande importância no cubismo sendo os seus principais representantes, Picasso (1881-1973), George Braque (1882-1963) e Juan Gris (1887-1927).

Henri Matisse (1869-1954), Chäim Soutine (1893 - 19bonnard-pierre-iris-et-lilas-240036143), Pierre Bonnard (1867 - 1947), entre outros fizeram também as suas incursões por este género de pintura.

A natureza morta continua a ter o seu papel na pintura

quarta-feira, 1 de abril de 2009

A Cruxificação - representada por quatro grandes pintores

Giotto –nascido em Florença (1266 – 1337)
Precursor do Renascimento, fui o introdutor da perspectiva na pintura. Representa os seus santos como seres humanos comuns, a sua pintura vem ao encontro de uma visão humanista do mundo.


Matthias Grunewald nascido na Alemanha (1470- 1528)Precursor do expressionismo, um dos maiores pintores germânicos do gótico tardio.

Marc Chagall nasceu na Bielorrússia em 1887 e morreu me França em 1985
O estilo romântico e alegórico é típico de Marc Chagall. As suas obras são visões místicas e sonhadoras, repletas de símbolos e referências à educação judaica tradicional que Chagall recebeu na Rússia. A natureza da grande maioria das suas obras é indefenível, enigmática, remetendo para o mundo dos sonhos e do subconsciente.

Salvador Dali – Figueras – Espanha (1904 – 1989)
Pintor surrealista, o seu trabalho chama a atenção pela incrível combinação de imagens bizarras e oníricas, com excelente qualidade plástica. Dalí foi influenciado pelos mestres da Renascença